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– 21-11-2003 |
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Agricultores desfilam em Lisboa contra Pol�tica Comum do sectorLisboa, 20 Nov Vindos de todo o país e representando várias associa��es e diversas áreas da agricultura, os agricultores responderam ao apelo da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) para um desfile até ao Parlamento e � resid�ncia oficial do primeiro-ministro. T�m marcado encontro com a Comissão Parlamentar da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, e com um representante do primeiro-ministro, Jos� Manuel Dur�o Barroso. Quer na Assembleia da República, quer na resid�ncia oficial do primeiro-ministro, os agricultores v�o entregar um documento onde d�o conta das suas apreens�es no que respeita �s consequ�ncias da aplica��o das novas regras da PAC em Portugal. Enquanto subia a rua Braancamp, na direc��o do Parlamento, Roberto Mil�u, da CNA, falou � agência Lusa dos problemas que o desligamento das ajudas relativamente � produ��o podem causar na agricultura portuguesa. "O pr�prio governo concluiu, através de um estudo que divulgou h� algum tempo, que o desligamento das ajudas, por exemplo nas culturas arvenses [principalmente cereais] iria provocar o abandono de 59 por cento da área agr�cola nacional", afirmou o dirigente da Confedera��o. No entanto, o desligamento, "um atentando econ�mico ao sector", avanãou e "vai causar s�rios problemas a muitos produtores, nomeadamente de milho", referiu Roberto Mil�u. Acrescentou, Também que h� ainda o "risco de desligamento das ajudas para o tabaco e para o azeite", ou seja, "mais problemas para milhares de fam�lias". além da PAC, os agricultores querem Também chamar a aten��o de "todos os habitantes da capital" para problemas nacionais da agricultura, como dizia um dos agricultores presentes na manifesta��o. E, para isso, eram muitos os cartazes a desfilar pelas ruas lisboetas, onde o tr�nsito ficou mais complicado hoje, com mensagens onde a "morte" ou "os atentados � sobreviv�ncia" da agricultura nacional eram o tema mais frequente. através do altifalante que acompanhava os agricultores, dizia- se que os agricultores "querem pol�ticas que promovam o desenvolvimento agr�cola e rural e não ponham em perigo" o sector. Para a CNA, são ainda muitos os produtores de uva, ma�� ou outras frutas afectados pelos inc�ndios do Ver�o que não foram contemplados pelas medidas de apoio, um dos pontos importantes na parte nacional. Roberto Mil�u era seguido por cinco mil ou dois mil agricultores, consoante os n�meros da CNA ou as estimativas da PSP, que acompanhou os manifestantes com v�rios agentes e tr�s viaturas. A CNA considera a reforma da PAC "muito m�" para a agricultura familiar e para o mundo rural e acusa o Governo de favorecer os grandes propriet�rios de cereais e arvenses, ao substituir, j� a partir de 2005, as designadas "ajudas da produ��o" por uma "ajuda �nica por explora��o", como base no rendimento hist�rico dos �ltimos tr�s anos. Numa nota distribu�da aos jornalistas, aquando do an�ncio da manifesta��o, a CNA denuncia que, "por ano, dois mil grandes propriet�rios e algumas grandes empresas v�o meter ao bolso 250 milhões de euros e acumular ainda mais 125 milhões de euros, provenientes do chamado desenvolvimento rural (indemniza��es compensatérias, agroambientais, florestação de terras agr�colas)". "Enquanto isso, a grande maioria, a agricultura familiar está a ser sugada, arruinada, a ser intimada para pagar multas por excesso de quota leiteira ou alegados preju�zos ambientais". A CNA adverte, por outro lado, o Governo para as consequ�ncias de uma eventual expropria��o dos pequenos produtores florestais que, a verificar-se, irá "incendiar ainda mais a popula��o rural".
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