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– 12-04-2002 |
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A�ores esperam salvar vinho de "cheiro" da proibição de Bruxelas"A vinha � a terceira mais importante cultura do arquip�lago, por isso o Governo continuar� a apoiar os produtores não s� nos 50 hectares de área cultivada mas incentivando a sua expansão". Estas declarações foram proferidas ontem pelo Secret�rio Regional da Agricultura e Pescas dos A�ores a prop�sito da decisão União Europeia proibir a produ��o de vinho de "cheiro" nas ilhas. Alegando as "tradi��es e raz�es culturais" associadas ao produto o governante espera que a decisão seja revista pelas autoridades comunitárias. Com o argumento dos danos para a Saúde decorrentes do consumo continuado daquele vinho, derivado da casta americana "Isabella", Bruxelas decidiu a sua proibição a partir de 2006. No lan�amento de uma brochura sobre os vinhos produzidos nos A�ores, Ricardo Rodrigues sustentou que o consumo do vinho de "cheiro", apesar de não oferecer grande rendimento aos produtores, está enraizado na comunidade insular, acompanhando, nomeadamente, os banquetes das festas do Espôrito Santo. "Mantemos a esperan�a de que as autoridade europeias percebam a alian�a entre a tradi��o e a cultura ligada � religiosidade do povo a�oriano", declarou. O governante alegou que "a produ��o de vinho pode ser um excelente complemento para o rendimento dos agricultores", ao adiantar que para garantir a qualidade das produ��es decorre na Universidade dos A�ores um estudo sobre o ADN das castas utilizadas localmente. "Esse estudo visa conferir a autenticidade das produ��es e evitar a sua dispersão, dando assim uma garantia de excel�ncia aos consumidores", referiu. A brochura hoje lan�ada, da autoria do jornalista Armando Mendes, possui 28 p�ginas com um resumo da hist�ria da vinha nos A�ores e a análise e prova de 14 vinhos, brancos, tintos e licorosos produzidos nas tr�s zonas demarcadas do arquip�lago: Terceira, Pico e Graciosa. Segundo as estatésticas oficiais mais recentes, na colheita de 1999/2000, foram produzidos nos A�ores 1,2 milhões de litros de vinho de cheiro (produtor indirecto da casta "Isabella") e 376,5 mil litros das castas europeias para os vinhos tintos, brancos e licorosos.
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