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– 16-09-2008 |
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Gripe das Aves: Se não baixar actual taxa de mortalidade, uma pandemia será o "fim da humanidade"Um especialista em "gripe das aves" disse ontem que a taxa de mortalidade de uma pessoa infectada pelo v�rus da doen�a � de 60 por cento, que caso se mantenha quando come�ar a epidemia generalizada (pandemia) provocar� "o fim da humanidade". A taxa de mortalidade de uma pessoa infectada pelo v�rus �, actualmente, de 60 por cento e se tal acontecesse "seria o fim da humanidade", admitiu � Agência Lusa o especialista belga Geert Leroux-Roels, que participa no III Congresso Europeu da Gripe das Aves, que decorre em Vilamoura, Algarve, até quarta-feira. Foram conhecidos este m�s mais dois casos mortais em Julho na Indon�sia, facto que foi lamentado pelo cientista, principalmente por s� dois meses depois terem sido anunciados. "Se não formos comunicativos, a pandemia pode estalar num qualquer lugar do mundo e chegar ao outro lado do planeta em horas", alerta. O especialista admite, no entanto, que � positivo o facto de pela primeira vez na hist�ria, o mundo se estar a preparar para combater uma epidemia generalizada. Em entrevista � Agência Lusa, Geert Leroux-Roels defendeu ainda que os tratamentos que Portugal tem em "stock" para combater uma eventual pandemia da "gripe das aves" são insuficientes para proteger a popula��o contra o v�rus H5N1 e aconselha, como suplemento, outros medicamentos anti-virais. "Nem Portugal, nem a B�lgica, nem nenhum país está protegido com os ‘stocks’ de tratamentos contra o v�rus H5N1. H� que melhorar e complementar com outros f�rmacos anti-virais", cientista belga e especialista na área. "Senão nos preparamos para uma pandemia, podemos ter cen�rios onde milhões de pessoas v�o morrer", acrescentou o investigador, que dirige o Centro de vacinação e departamento Clúnico de Patologia, Microbiologia e Imunologia da Universidade e Hospital de Ghent, na B�lgica. Fazer um "stock" novo com vacinas novas seria a melhor forma para preparar o mundo para uma pandemia da gripe das aves, um surto que ningu�m consegue adivinhar quando vai eclodir, mas que pode ser j� amanh� ou em 2010, sustentou o especialista. Administrar uma primeira dose da vacina contra o H5N1 seria um passo a dar para proteger a popula��o da gripe das aves numa primeira inst�ncia, e se a epidemia disparasse, uma segunda dose seria depois administrada para "aumentar o grau de protec��o", sugeriu. Tal como um estudo publicado recentemente na revista "Nature" apela � diversifica��o dos medicamentos antivirais na preven��o de uma pandemia de "gripe das aves", Também o especialista belga admite que o melhor caminho passa por refor�ar com f�rmacos antivirais o tratamento principal com o medicamento oseltamivir. Portugal adquiriu tratamentos contra uma hipot�tica pandemia de v�rus da gripe das aves, um investimento nas ordem dos 25 milhões euros, mas até ao momento não foi necess�rio administr�-lo e corre o risco de dentro de tr�s anos estar fora da validade. Apesar da vacina ser uma das medidas de protec��o e dos anti-virais, como o oseltamivir, ajudarem a evitar que a doen�a se propague, os medicamentos servem apenas para ajudar a "combater o v�rus" e não para "controlar a epidemia", alertou Geert. "Se houver um surto de ‘gripe das aves’ na Indon�sia ou na China, e mesmo que se medique 80 por cento da popula��o, o v�rus vai propagar-se e a medica��o não vai controlar a doen�a", acrescentou. Se tivermos em conta que o planeta Terra tem cerca de seis mil milhões de pessoas, e se uma em cada tr�s pessoas fosse infectada com o v�rus da "gripe das aves", morreriam dois milhões de pessoas, mesmo que a taxa de mortalidade se registasse em apenas um por cento. De acordo com a Organiza��o Mundial de Saúde, o H5N1 fez, até hoje, 243 mortos. O Congresso Europeu de Gripe das Aves decorre até quarta-feira em Vilamoura, local onde estáo reunidos especialistas de várias áreas – matem�tica, biologia, geografia, sociologia, qu�mica, entre outras – e que se está a debru�ar em debater "custos econ�micos inerentes a uma pandemia", assim como "dados estatésticos" e "panorama nacional e internacional".
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