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– 11-07-2008 |
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Transgúnicos: Ambientalistas protestam s�bado em Monforte contra ensaiosMeia centena de activistas e dirigentes da Plataforma Transgúnicos Fora são esperados s�bado numa manifesta��o junto a uma herdade de Monforte (Portalegre) contra os ensaios com milho geneticamente modificado autorizados na explora��o, inserida em Rede Natura. Nuno Sequeira, respons�vel pelo n�cleo de Portalegre da Quercus, uma das associa��es que integra a Plataforma, explicou hoje � agência Lusa que a manifesta��o vai decorrer "� porta da herdade", a partir das 11:00. A ac��o de protesto dever� contar com "meia centena" de participantes, entre activistas e dirigentes ambientais e "agricultores e apicultores" do concelho alentejano, garantiu Nuno Sequeira, acrescentando que a iniciativa está ainda aberta � popula��o de Monforte. Os participantes, com a ajuda de uma "brigada de biossegurança", composta por "50 espantalhos", a figura tradicional que melhor protege os campos, v�o exigir o cancelamento da autoriza��o para os ensaios com milho geneticamente modificado, não apenas para a herdade em Monforte, mas Também para uma explora��o no concelho de Ferreira do Alentejo (Beja). "Vamos mostrar a nossa indigna��o, de forma pac�fica, e exigir que seja cancelada a autoriza��o para fazer de Monforte a cobaia � escala nacional", garantiu o respons�vel da Quercus. O Ministério do Ambiente autorizou, recentemente, nos dois concelhos alentejanos, a realiza��o de ensaios experimentais, solicitados pelas empresas Pioneer e Syngenta, com duas variedades de milho geneticamente modificado (dos tipos 98140 e GA21), não autorizadas na União Europeia. A autoriza��o, concedida através da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), não satisfaz os ambientalistas, que argumentam, entre outros pontos, que o terreno experimental de Monforte "localiza-se numa área classificada pertencente � Rede Natura 2000". J� sobre Ferreira do Alentejo, a referida Plataforma alerta para o facto de não se cumprirem as regras b�sicas da consulta pública que precedeu esta autoriza��o do Ministério do Ambiente. A Assembleia Municipal de Monforte decidiu por unanimidade, no final de Fevereiro, que todo o territ�rio do munic�pio deve ser "Zona Livre de Cultivo de Variedades Geneticamente Modificadas", de acordo com uma proposta anteriormente aprovada pela C�mara Municipal. "Isto representa desrespeito pela decisão democr�tica do poder local e desprezo pela zona de Rede Natura onde tais experi�ncias iráo ter lugar", alerta a Plataforma, em comunicado. Os ambientalistas alertam ainda para o facto da parcela de testes de Monforte se encontrar a "escassas dezenas de metros da várias represas e da Ribeira Grande, uma das maiores linhas de �gua do distrito de Portalegre". A Plataforma Transgúnicos Fora, estrutura integrada por 12 organizações não Governamentais (ONG) da área do ambiente e agricultura, sustenta ainda que os ensaios poder�o pôr Também em causa a Saúde humana. "está em causa a Saúde humana com estes testes, devido � apicultura, abelhas e colmeias", pois, de acordo com um estudo cient�fico de investigadores portugueses, "uma abelha pode atingir zonas a mais de cinco quil�metros e uma �nica colmeia pode abranger uma área de 113 quil�metros". Como tal, acrescentam os ambientalistas, "o mel produzido a v�rios quil�metros de dist�ncia dos ensaios pode conter quantidades consider�veis de p�len transgúnico, o que, para o caso do milho 98140, que não está estudado nem autorizado para consumo humano ou animal, � totalmente ilegal". No ano passado, mas apenas no que respeita ao milho geneticamente modificado autorizado na União Europeia, o cultivo comercial desta cultura transg�nica ocupava cerca de 4.263 hectares em Portugal, mais de metade dos quais no Alentejo (quase 2.369 hectares).
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