Aquacultura: Empreendimento de Mira � "um projecto especial"

[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ]

 –  08-10-2007

[ �cran anterior ]  [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ]

Aquacultura: Empreendimento de Mira � "um projecto especial"

O primeiro-ministro, Jos� S�crates, classificou no passado s�bado como um "projecto especial" o empreendimento de aquacultura a instalar em Mira, pelo seu impacto econ�mico e pela Inovação que trar� ao sector em Portugal.

"Este projecto tem como consequ�ncia introduzir potencial num sector que h� muito dele precisava", "dar um empurr�o � aquacultura e � intelig�ncia que está por detr�s dos projectos inovadores e competitivos", sublinhou, ao intervir na sessão que assinalou o in�cio das obras de um projecto or�ado em 140 milhões de euros.

Dinamizado pelo grupo "Pescanova", o projecto "Acuinova" de Mira terá a sua primeira fase conclu�da em 2008, passando a produzir 7 mil toneladas/ano de pregado, o que o transformar� no maior centro de produ��o daquela esp�cie no mundo.

Na opini�o de Jos� S�crates, "haver� um antes e um depois deste projecto", pela dimensão do investimento, de conseguir duplicar a produ��o da aqu�cula em Portugal, pela Inovação, intelig�ncia aplicada, e pela sua voca��o para a exportação (99 por cento da produ��o", para competir em mercados com "fortes padr�es de competitividade".

"� Também importante porque � um caso exemplar. Desde a apresentação do projecto ao Governo e hoje, in�cio das obras, passaram 16 meses, o que revela o bom ambiente para os neg�cios que existe em Portugal", observou.

Na sua opini�o, � Também "um caso exemplar pelo rigor e exig�ncia ambiental" apresentadas ao investidor, compatibilizando o projecto com "os mais elevados valores ambientais do país".

"Este � um projecto que está na vanguarda tecnol�gica da protec��o ambiental", sublinhou, frisando não compreender as posturas da Quercus.

Confrontado com jornalistas, disse esperar que essa associa��o ambientalista avance com queixa para as inst�ncias comunitárias porque "os portugueses j� compreenderam que quem não obt�m ganho de causa na primeira vez vai para a justi�a"

Para Jos� S�crates, quem assim contesta "não tem raz�o, porque a administração comportou-se de forma absolutamente impec�vel, quer no cumprimentos das normas legais, quer no cumprimentos das exig�ncias das normas ambientais".

A terminar a sua interven��o, o primeiro-ministro congratulou-se que este projecto de impacto nacional, que � o da produ��o de pregado em Mira, seja dinamizado pela "Pescanova", um dos s�mbolos industriais da Galiza, o que vem refor�ar a liga��o a uma regi�o que "� um orgulho para os portugueses".

Por seu turno, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva, ao enaltecer as virtualidades do projecto, frisou que o objectivo do Governo não passa por duplicar a produ��o aqu�cula em Portugal, mas quadruplica-la, atingindo as 28 mil toneladas/ano no termo do próximo Quadro comunitário de Apoio.

O membro do governo referiu-se ainda � questáo ambiental, lembrando que a zona de dunas de implantação do projecto foi florestada com pinheiro bravo nos anos 30, e não abarca mais do que 1,5 por cento dessa esp�cie. Na zona, acrescentou, não existem especies vegetais em risco.

Manuel Pinho, ministro da Economia e Inovação, salientou que este projecto, o maior de produ��o de pregado no mundo, revela que "está ao alcance dos portugueses liderar em alguns sectores", como Também está a acontecer nas energias renov�veis.

A finalizar, deixou um desafio aos empres�rios presentes, para que apresentem ao Governo outros projectos para a explora��o dos recursos do mar.

Manuel Fernandez de Souza Faro, presidente da "Pescanova", sustentou que a aquacultura � uma ind�stria de futuro, limpa e compatével com o desenvolvimento sustent�vel. O empreendimento de Mira � a maior unidade no mundo de produ��o de peixes planos.

A "Acuinova", que em 2008 espera produzir 7 mil toneladas de pregado por ano, e numa segunda fase 10 mil toneladas/ano, prev� criar 200 postos de trabalho directos e mais 600 postos de trabalho indirectos.

[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ]