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– 04-10-2007 |
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Ind�stria: Altri dever� manter ou aumentar média de 10 ME de investimentos em conserva��o florestal até 2012O presidente da Altri, Paulo Fernandes, adiantou hoje que o grupo dever� manter ou aumentar ligeiramente os 10 milhões de euros de média de investimentos para a conserva��o florestal nos próximos cinco anos. "Pretendemos manter ou aumentar os 10 milhões de euros de investimentos para a conserva��o florestal", disse Paulo Fernandes durante a formaliza��o de um memorando de entendimento entre a Altri e o Instituto da Conserva��o da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) para a criação de uma parceria na área da biodiversidade. De acordo com o respons�vel da Altri, Ferreira de Matos, "o nível. de investimento foi muito regular nos �ltimos cinco anos". "Em 2007, o investimento para a manuten��o de florestas � de 12 milhões de euros, ligeiramente superior � média. Nos próximos cinco anos, vamos manter o investimento ligeiramente superior", explicou, alertando, contudo, que tal depender� das áreas exploradas e da sua potencialidade. Na ocasi�o, Paulo Fernandes mostrou-se disponível. para colaborar com o Estado, disponibilizando a capacidade de gestáo, para fazer projectos, "para que o Estado Também d� um exemplo na área da sustentabilidade e biodiversidade". O presidente da Altri mostrou-se Também disponível. para investir em áreas que estáo ao abandono. Quanto � parceria criada entre estas duas entidades, Paulo Fernandes sublinhou que este tipo de ac��es "t�m valor econ�mico e impacto", afirmando que tem clientes que pagam mais pelo facto da madeira da Altri ser certificada, e defendendo que "se h� sector com potencial para a defesa da biodiversidade, este � um deles". A Altri pretende participar no "esfor�o social de promo��o da biodiversidade", que considera "um valor estratégico para o aumento da competitividade dos seus produtos", afirmou o presidente da Altri. Questionado pelos jornalistas sobre o "trading" nas licen�as de emissões de CO2, Paulo Fernandes disse que não tem estado a faz�-lo, mas garantiu que estar� atento. Por seu turno, o presidente do ICNB, Jo�o Menezes, afirmou que "faz todo o sentido uma iniciativa que liga as empresas � biodiversidade", lembrando que dois teráos da economia estáo estruturados em cima de valores naturais. "Em Portugal, queremos lan�ar um repto �s empresas. J� temos uma experi�ncia com sete e, nos próximos dias, podemos alargar �s 20 empresas", afirmou Jo�o Menezes, acrescentando que "este � um exemplo que mostra que h� participa��o poss�vel [das empresas] e da sociedade". Entre os objectivos da parceria entre as duas entidades, destacam-se, para a Altri, a promo��o do restauro e conserva��o da biodiversidade em 10 mil hectares do patrim�nio florestal gerido pela Silvicaima (empresa florestal da Altri), o desenvolvimento de um modelo de gestáo das áreas de conserva��o assentes nos princ�pios de valor acrescentado e o envolvimento de entidades locais, com responsabilidades no ordenamento do territ�rio e outras especializadas em restauro e gestáo de recursos naturais. A Altri dever� ainda promover a consciencializa��o dos colaboradores internos e externos da Silvicaima sobre os valores ecol�gicos a gerir e proteger no seu patrim�nio florestal, bem como divulgar o projecto junto do público em geral. Ao ICNB cabe o apoio � Sivicaima na identifica��o de áreas de alto valor de conserva��o e a defini��o de medidas de gestáo para o restauro e conserva��o de biodiversidade. Criada em 2005, a Altri, centra-se na actividade florestal e no fabrico de pasta de papel, registando uma produ��o anual de 550 mil toneladas de pasta de papel e de 60 mil toneladas de papel, tendo sido investidos na floresta nos �ltimos 5 anos 59 milhões de euros. A Silvicaima � uma empresa florestal da Altri, com cerca de 75 mil hectares de floresta sob gestáo. Alguns dos projectos em curso no ambito do "Business and Biodiversity" (Neg�cios e Biodiversidade), a Altri sublinhou o projecto de rearboriza��o da Herdade de Perlim e as florestas de alto valor de conserva��o, como a Herdade do Galisteu e do Murtal.
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