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– 03-10-2004 |
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Algarve : Espanh�is transformam laranja nacional em sumo para Norte da EuropaOs produtores algarvios esperam uma boa colheita de laranja na campanha que hoje se inicia, mas pouco deste sumarento citrino chegar� aos consumidores portugueses, porque a ind�stria espanhola os transforma em sumos com destino ao norte da Europa. O escoamento dos citrinos algarvios está muito dependente da ind�stria espanhola, que compra toneladas daquele fruto para o transformar em sumos, disseram hoje � Lusa os principais produtores de citrinos e o director da Direc��o Regional de Agricultura do Algarve (DRAAlg). "O problema da falta de escoamento tem-se conseguido ultrapassar direccionando a laranja para a ind�stria nacional e espanhola", adiantou o director da DRAAlg, Jos� Paula Brito, no ambito da campanha da laranja de 2004/2005, que arranca hoje e termina no in�cio da pr�xima Primavera. além de "salvar" muita da fruta c�trica nacional, a ind�stria nacional e espanhola permite dar duas vezes dinheiro aos produtores. "Os produtores recebem um subs�dio da União Europeia, no qual Portugal participa com uma quota-parte, e recebem Também o valor da compra da f�brica", indicou o director da DRAAlg. Aquele respons�vel admite que "muita da laranja nacional � transformada em sumo espanhol – que domina o mercado europeu – e depois vai para a Alemanha, Fran�a, Inglaterra". Explicou ainda que "a maioria dos sumos de laranja vendidos em Portugal são feitos com ess�ncia de laranja". Embora existam duas ind�strias de transforma��o de laranja no Algarve – Epaminondas (de pequenas dimens�es) e Lara (sedeada em Silves e com capitais espanh�is) -, a maior parte da produ��o dos pomares de laranjas são direccionados "� priori" para o marcado espanhol. "Toda a produ��o de laranja vai para Espanha, para a ind�stria de sumos, porque a nossa laranja tem uma colora��o mais viva e a percentagem de sumo � maior", contou � Agência Lusa o engenheiro Hor�cio Ferreira, associado da CACIAL, organiza��o de produtores com cerca de 100 s�cios. A campanha da laranja da Primavera/Ver�o, que terminou a 30 de Setembro, registou um saldo positivo para a regi�o, embora a quantidade da laranja algarvia tenha sido menor do que noutros anos. "A campanha passada foi relativamente boa para o que se produziu, porque houve menos quantidade de fruta face a um ano normal e, portanto, os pre�os subiram", disse ainda o engenheiro Hor�cio Ferreira, da Cacial. "O Algarve produz 200 mil toneladas em média por ano, mas a �poca que agora termina terá tido uma quebra de 20 por cento: 160 mil toneladas", informou o director da DRAAlg, explicando que a quebra de produ��o relaciona-se com as condi��es atmosf�ricas adversas para o crescimento do fruto. "Maio e Junho de 2003 foi muito quente e com muitos ventos que provocaram a queda das pequenas laranjas", refor�ou Jos� Paula Brito. Para que a fruta de denomina��o "C�tricos do Algarve" passe a dominar o mercado da laranja, o director da DRAAlg pede para que os produtores se unam em torno das associa��es: "Todos juntos poderiam ter mais for�a para dominar no mercado da laranja". "Da nossa produ��o, s� 10 a 15 por cento � que � encaminhada pelas associa��es de produtores, a restante � encaminhada por empres�rios individuais e comerciantes com as suas centrais", acrescentou o respons�vel pela tutela da Agricultura no Algarve.
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