|
|
|
|
|
– 29-03-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Vinho : Mercado chin�s "tentador", mas para j� fora das prioridades da Sogrape Pequim, 28 Mar "A China não está definida como um mercado priorit�rio para n�s neste momento", indicou Salvador Guedes � Agência Lusa, no decorrer de uma visita a Pequim, integrado numa delega��o da União Europeia para promo��o de produtos alimentares europeus. Para o presidente da maior produtora de vinhos portuguesa, que na sua lista de produtos, além dos vinhos de mesa, tem os vinhos do Porto Ofley, Sandeman e Ferreira, "a China � sem d�vida o mercado do futuro", mas ainda está longe de atingir valores que justifiquem uma aposta "a s�rio". As vendas da Sogrape na China continental são "diminutas": cerca 20.000 a 30.000 garrafas por ano, o que representa cerca de 15 a 20 vezes menos do que a empresa vende no antigo territ�rio portugu�s de Macau, refere a exemplo Salvador Guedes. O Mateus Ros� � o vinho que a Sogrape vende mais na China e, a avaliar pelas vendas significativas" do vinho de marca da empresa nos restaurantes chineses em Portugal, o grupo sabe que esta � uma bebida que "combina bem com a comida chinesa". "Apesar de acreditar que a prazo a China poder� vir a ter um significado importante em termos de consumo de vinho, para j�, o volume de vendas ainda não � significativo para a aposta passar a ter outra dimensão", assinala o respons�vel da empresa portuguesa que mais vinhos exporta para a China. A Sogrape vende no gigante asi�tico, no presente, através de dois distribuidores, e um "trabalho a s�rio", como o que faz em Macau ou Hong Kong, exigiria um investimento em promo��es e presença no mercado que a Sogrape ainda não equaciona fazer. "Mas uma pessoa vem c� e fica entusiasmada com o que v�, fica tentada", indica o respons�vel da Sogrape, cuja última visita � capital chinesa foi em 1997, integrado na vasta comitiva empresarial que acompanhou o presidente Jorge Sampaio na sua desloca��o � China. Os pr�prios respons�veis chineses do sector reconhecem que o mercado dos vinhos ainda está a dar os primeiros passos: beber vinho � um h�bito caro e com poucas ra�zes na China, onde a média anual de consumo � de 0,2 litros por pessoa, enquanto em Portugal a média � de 10 litros. "O consumo de vinho na China está a aumentar, mas muito lentamente", indicou � Lusa Liu Yuan, secret�rio-geral da Associa��o de Com�rcio de Bebidas Alco�licas da China. Entre os chineses que bebem vinho, Liu refere que "a maior parte s� bebe em actividades sociais, não t�m o h�bito de beber em casa" e "muitos não sabem beber vinho, colocam gelo, acham que deve ser bebido como um refresco". além de ser um sabor estranho ao paladar da maior parte dos chineses, o custo � Também um obst�culo. Liu acredita que, mesmo quando as actuais elevadas taxas sobre os vinhos importados descerem até ao máximo, "para os n�veis chineses, o pre�o dos vinhos importados continuar� a ser muito caro". Os consumidores alvo dos produtores estrangeiros e dos nacionais são por isso, para j�, a emergente classe média-alta urbana – que diferentes estudos dizem ser na ordem dos 70 a 120 milhões entre os 1.300 milhões de chineses. Um ponto a favor do vinho, que tem sido amplamente explorado pelos promotores nos �ltimos anos – assinala Liu – � o facto de, ao contrário do tradicional "baijiu" (aguardente de cereais) preferido pelos chineses, ser menos agressivo para o corpo e, em alguns casos, até ben�fico. "O potencial � grande, mas a mudan�a não vai ser muito r�pida, porque os chineses que t�m h�bito de beber �lcool preferem ‘baijiu’ e cerveja ao vinho", antev� Liu.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post