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– 16-04-2004 |
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Inc�ndios florestais / Ex�rcito : Munic�pios denunciam "discrimina��o" do Alentejo �vora, 15 Abr "� incompreens�vel que o país seja dividido de uma forma injustificada e que não se compreende", disse o representante dos munic�pios do distrito de Portalegre, um dos mais fustigados pelos inc�ndios florestais no Ver�o passado. A opera��o presença Solid�ria, anunciada pelo governo, prev� que o Ex�rcito disponibilize 26.100 militares para ac��es de preven��o de fogos florestais no Ver�o, sobretudo no Norte do país. Criticando a exclusão do Alentejo do programa, Taveira Pinto lembrou, em declarações � Agência Lusa, que na regi�o existem várias unidades militares, como Elvas e Portalegre, que poderiam participar na iniciativa. Os inc�ndios de 2003 destru�ram cerca de 70 mil hectares no distrito de Portalegre, atingindo em particular a Serra de S. Mamede e os concelhos de Nisa, Gavi�o, Castelo de Vide, Marv�o, Portalegre e Ponte de Sor. Como em Portalegre, Também em Odemira, no Baixo-Alentejo, foi declarado em 2003 o estado de calamidade pública, devido aos cerca de 15 mil hectares devastados pelas chamas. O autarca de Odemira, Ant�nio Camilo, mostrou-se "revoltado" e "admirado" por a regi�o ser exclu�da do programa presença Solid�ria. "Pelos vistos, aprendemos muito pouco com os fogos do ano passado", disse o autarca � Agência Lusa. Em Odemira arderam no Ver�o passado cerca de 15 mil dos 110 mil hectares de área florestal do concelho. "Se calhar, se tivesse ardido a mancha florestal toda � que eu teria agora militares, quando j� não faziam falta nenhuma", disse. Na sequ�ncia de um protocolo assinado entre os Ministérios da Defesa Nacional e da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, o Ex�rcito vai disponibilizar este ano 26.100 militares para ac��es de preven��o de fogos florestais, havendo no terreno, 24 horas por dia, durante o Ver�o, 200 homens em ac��es de vigil�ncia e dissuasão. Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Montalegre, Chaves, Lamego, Lous�, Boticas, Arganil, Pampilhosa da Serra, Leiria, Mira, Pedrog�o e Sintra são as principais zonas onde se far� sentir a ac��o dos militares do Ex�rcito na preven��o de fogos florestais. O Norte do país foi privilegiado por ser a regi�o onde se localizam as matas nacionais e onde se registaram mais fogos em 2003, explicou o ministro da Agricultura. No ano passado, a área ardida ascendeu a 423.276 hectares, o que representa quatro vezes mais do que a média anual do dec�nio de 90 e mais do dobro do pior ano até ent�o em matéria de inc�ndios florestais, que foi 1991, segundo o Relatério Final da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais/2003. Os fogos causaram 20 mortos, entre os quais quatro bombeiros, e danificaram cerca de 2.500 edif�cios, dos quais 2.280 instala��es para diversos fins de actividades econ�micas e muitas infra-estruturas e equipamentos públicos municipais e estatais, assim como centenas de habita��es. Os fogos florestais em 2003 causaram 400 milhões de euros de preju�zos, disse o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
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