Centenas de pessoas foram à feira semanal de Famalicão para comprar comida. Comerciantes tinham máscaras para vender “coisinhas” da terra. Em Moscavide, passeou-se pela rua.
Centenas de pessoas quebraram as regras de isolamento social em Famalicão para ir à feira semanal comprar “coisinhas” que a terra dá e que não se encontram em mais lado nenhum. Grelos, batatas, ervilhas, milho e outros produtos alimentares tiveram, desta vez, a companhia próxima de desinfetantes, luvas e máscaras.
Por causa da pandemia da COVID-19, a generalidade dos municípios decidiu suspender as feiras. Mas em Famalicão, no distrito de Braga, a decisão passou por “reinventar” o certame, mantendo-o a funcionar mas apenas em “modo alimentação”. Dos cerca de 800 feirantes que ali normalmente marcavam presença, agora são apenas 80.
Carla Meneses, vendedora de fruta, foi uma das feirantes que marcou presença na feira semanal de Famalicão. Além do letreiro que alerta para as normas a adotar, também há álcool, desinfetante e luvas à disposição dos clientes. “Faço o melhor que sei. Todos temos de ter cuidado e respeito uns pelos outros”, atira Carla.
A feirante aplaude a decisão da Câmara de Famalicão de manter em funcionamento o setor alimentar da feira. Para esta vendedora, faria todo o sentido que outros municípios seguissem o exemplo de Famalicão. “Tendo as condições que esta tem, sim, acho que sim, que deveria haver mais feiras a funcionar”, refere.
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