No coração de Lisboa, no campus da Tapada da Ajuda, está a nascer o Laboratório Interdisciplinar para a Inovação em Sistemas Agroalimentares para fazer face aos novos desafios da agricultura e da alimentação.
Num mundo onde as assimetrias na disponibilidade por alimento são uma realidade incompreensível, numa Europa onde sabemos que a saúde se define, em muito, pela que se come e em Lisboa, uma cidade cosmopolita onde se colocam múltiplos desafios de abastecimento alimentar mas onde existe, no seu coração, um espaço universitário de 100 hectares para investigação e desenvolvimento, vai ser construído o Laboratório Interdisciplinar para a Inovação em Sistemas Agroalimentares
O Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa outorgou, na passado dia 8 de Outubro, o contrato para a reabilitação de um edifício para instalar o novo Laboratório Interdisciplinar para a Inovação em Sistemas Agroalimentares. A obra integrará um investimento total de 5,4 milhões de euros, apoiado em 40% pelo programa Portugal 2030, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, devendo estar concluída até ao final de 2026.
O Laboratório Interdisciplinar para a Inovação em Sistemas Agroalimentares contribuirá para o sector agrícola enfrentar melhor os eventos extremos que podem levar à redução da produtividade, à perda de terras agrícolas e ao aumento dos custos de produção. É construído para apoiar a proteção integrada das culturas, o desenvolvimento da ciência animal e o conhecimento dos solos, da biologia e da química ambiental, de forma a responder à pressão sobre os recursos naturais, em particular sobre a qualidade do solo e da água. Terá como vocação, também, a sustentabilidade na gestão da floresta e a ligação aos mercados da natureza, onde a inteligência artificial, as capacidades digitais e a automação estão a ganhar novas utilizações todos os dias.
A região de Lisboa amplia, desta forma, as capacidades interdisciplinares avançadas para os cerca de 150 investigadores nacionais e internacionais das prestigiadas unidades científicas na área agrária e florestal sediadas no ISA ganharem outro folego para encontrarem novas soluções para o mundo.
O artigo foi publicado originalmente em Instituto Superior de Agronomia.












































