A Operação Integrada da Gestão da Paisagem (OIGP) de Corgas, no concelho de Proença-a-Nova, tem aprovado um investimento superior a 2,5 milhões de euros.
Esta é a quarta OIGP aprovada no concelho de Proença-a-Nova, estando previsto que o prazo de execução do projeto fique concluído dentro de dois anos, estipulado como limite para a execução e financiamento global.
“É motivo de orgulho já termos as quatro OIGP do concelho aprovadas com dotação financeira para realização das ações de transformação da paisagem e tornar os territórios mais resilientes aos eventos de incêndios florestais”, afirmou o presidente do município de Proença-a-Nova, João Lobo.
O autarca sublinhou ainda que se inicia agora um propósito de alteração “que terá bons frutos no médio prazo e o concelho está, mais uma vez, na linha da frente”.
“É imperativo que todos façam o que lhes compete”, sustentou.
Segundo a Câmara de Proença-a-Nova, a OIGP de Corgas abrange uma área total de 1.385 hectares e vai ter como entidade gestora a Pinhal Natural.
A execução do projeto da OIGP é financiada por fundos comunitários e nacionais, nomeadamente o Fundo Ambiental, e configura uma área prioritária de intervenção, para efeitos de aplicação da medida programática do Plano de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP), concretizando o conjunto de ações a realizar na respetiva área de intervenção.
As AIGP visam uma abordagem territorial integrada para dar resposta à necessidade de ordenamento e gestão da paisagem e de aumento de área florestal gerida a uma escala que promova a resiliência aos incêndios, a valorização do capital natural e a promoção da economia rural.
Nestas áreas serão criadas condições para o desenvolvimento de OIGP a executar num modelo de gestão agrupada da responsabilidade de uma entidade gestora e suportada por um programa multifundos de longo prazo, que disponibiliza apoios ao investimento inicial, às ações de manutenção e gestão ao longo do tempo e à remuneração dos serviços dos ecossistemas.
As AIGP são publicadas em Diário da República, através da plataforma de submissão automática da DGT e dispõem de três anos para elaborar as respetivas OIGP.