|
|
|
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
– 24-04-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Vinho : Arlindo Cunha quer defender denominações europeias de origemPorto, 23 Abr De acordo com Arlindo Cunha, hoje eleito presidente da AREV na qualidade de presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), da sua lista de prioridades constarão ainda os desafios da globalização do sector e a promoção da ligação do vinho à saúde. O ex-ministro da Agricultura e deputado do Parlamento Europeu falava no Porto, onde hoje decorre uma assembleia geral da AREV, a maior organização europeia de regiões vitícolas. Criada em 1988, a AREV representa 55 regiões vitícolas da Europa, incluindo países que em breve aderirão à União Europeia (UE). Pretende ser um +lobby+ de defesa da viticultura europeia junto nas instâncias comunitárias e internacionais. Como argumento central, a organização apresenta o facto de o vinho ser "algo mais que um mero bem económico", mas um "elemento definidor das regiões" com ligações muito próximas à cultura, património, paisagem e saúde. Como missão, explicou Arlindo Cunha, a organização tem por isso a "defesa dos interesses do vinho na Europa contra aqueles que o vêem como uma mera mercadoria que pode ser liberalizada". Para além de ser um +lobby+ de políticos das várias regiões nela representadas, a AREV integra também um comité profissional que intervém numa óptica mais técnica. Hoje eleito por unanimidade para um mandato de dois anos à frente da AREV, Arlindo Cunha elegeu como uma das prioridades a participação na discussão sobre a globalização no sector, com vista à defesa dos interesses do vinho na Europa. "Este debate está em cima da mesa no âmbito das negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) e durará mais de dois anos", afirmou. No topo das preocupações do presidente da CCDR-N está também a apresentação pela Comissão Europeia de novas propostas de revisão da política para o sector do vinho, dentro de cerca de um ano. "Decidimos que vamos promover um debate interno na AREV para fazer propostas à Comissão sobre o que deve ser a evolução futura da política comunitária do vinho", adiantou. Finalmente, da lista de prioridades da organização para os próximos dois anos consta ainda a defesa das denominações de origem da Europa e promoção das ligações do vinho à saúde. O objectivo, explicou Arlindo Cunha, é "fazer alguma pedagogia e explicar que o vinho tem que ser encarado como algo mais que o mero álcool". Sempre a cargo do presidente de uma região ou seu equivalente, a presidência da AREV coube nos últimos dois anos ao responsável do Governo Regional de La Rioja (Espanha). Regressa agora a um representante do Norte de Portugal, depois de entre 1998 e 2001 ter já sido ocupada pelo então presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte, Luís Braga da Cruz. Do "currículo" da AREV consta, entre outras matérias, a participação na discussão em torno de questões delicadas como a política comunitária no sector do vinho, a etiquetagem, o vinho e a saúde e a globalização. Segundo salientou Arlindo Cunha, este último aspecto tem vindo causar particulares problemas na Europa. É que, explicou, "até há seis anos o sector do vinho era altamente protegido, mas agora chegam à Europa vinhos de todas as partes do mundo, a preços muito competitivos". Neste âmbito, o presidente da CCDR-N destacou também o problema da "pirataria" das marcas comunitárias, apontando como exemplo os diversos rótulos de alegado vinho do Porto, da Madeira e champanhe oriundos nos novos países produtores. "Aqui, tal como noutros casos concretos, a AREV faz o +lobby+ político para que, junto dos decisores, estes interesses da vinha sejam salvaguardados", frisou. Também presente na assembleia geral da AREV no Porto, a deputada do Parlamento Europeu e presidente do Intergrupo do vinho, Astrid Lulling, manifestou-se confiante na colaboração de Arlindo Cunha. "Julgamos que colaborará muito bem com o intergrupo na resolução dos grandes problemas da viticultura europeia, com destaque para a luta contra a sobreregulamentação (sobretudo a nível da etiquetagem) e contra as tentativas de aumento das taxas alfandegárias sobre o vinho", afirmou.
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolução 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post