A UEFA explicou, esta sexta-feira, todas as decisões do videoárbitro (VAR) tomadas nos jogos desta semana da Liga dos Campeões e, em particular, aquelas que foram tomadas no Dragão e tiveram influência direta no resultado.
Cuneyt Çakir não assinalou a falta de Florenzi sobre Fernando Andrade que resultou no penálti que Alex Telles converteu no golo decisivo para o apuramento do FC Porto. A assistência do VAR, Szymon Marciniak, foi determinante.
“O VAR, depois de analisar a linha do fora-de-jogo – que confirmou que o atacante estava em jogo – questionou o árbitro se o mesmo tinha visto o defesa da AS Roma a agarrar um adversário. O árbitro confirmou que não tinha visto o lance durante o decorrer do jogo e pediu para que as imagens fossem preparadas para poder analisar o lance no campo (incidente relevante não analisado). A revisão convenceu o árbitro que deveria ser apontada uma grande penalidade a punir um agarrão na grande área”, anotou a UEFA.
Já em relação ao lance contestado pela Roma, aos 121 minutos, por alegada falta de Marega sobre Schick, na área de Casillas. “O árbitro foi informado pelo VAR que da análise não era clara a evidência de um erro e que não havia motivo para uma intervenção do VAR e revisão do lance em campo”, revela a UEFA, esclarecendo tudo o que foi decidido pela equipa de arbitragem.
O FC Porto bateu a Roma, por 3-1, após prolongamento, e qualificou-se para os quartos de final da Liga dos Campeões.