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– 21-04-2004 |
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UE : Portugal poderá apoiar a reforma em troca dos 30 mil hectares de olivalLuxemburgo, 21 Abr Na reunião bilateral entre Lisboa e Bruxelas, realizada hoje no Luxemburgo, à margem do conselho de ministros da Agricultura da União Europeia (UE), "Fischler perguntou ao ministro português se apoiaria as reformas (tabaco, azeite, algodão e lúpulo) em troca dos 30 mil hectares e a resposta foi sim. Já tem Portugal", referiu a fonte. Neste cenário, o comissário europeu da Agricultura afirmou ser possível satisfazer os pedidos de Portugal e de França (onde estão em causa 3.500 hectares) no que respeita à inclusão das áreas plantadas de olival depois de Maio de 1998. Nesse ano, Portugal foi autorizado pelo conselho de ministros da Agricultura da União Europeia (UE) a plantar 30 mil hectares de olival, que ficariam de fora dos apoios comunitários no âmbito da reforma da Organização Comum de Mercado (OCM) do sector, uma vez que a atribuição das ajudas se baseia na média dos prémios recebidos entre 2000 e 2002. Como apenas 15 mil hectares estão plantados e a maturação das árvores demora mais de seis anos, aquelas oliveiras ficariam excluídas das ajudas a Portugal. A conquista do apoio português no dossier do tabaco tem como objectivo, segundo a fonte, "isolar" Espanha dos restantes países mediterrânicos. Neste sector, Bruxelas propõe o desligamento total das ajudas da quantidade produzida, enquanto os países produtores – Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França -, que hoje se reuniram para concertar posições, só admitem esta percentagem em 30 por cento, com base no parecer do Parlamento Europeu. Os cinco países produtores juntos poderiam criar uma minoria de bloqueio capaz de impedir a aprovação da reforma da OCM, que Bruxelas quer ver resolvida hoje, na última reunião da Agricultura antes da entrada de dez novos países. Na mesma perspectiva, o comissário deixou claro a Espanha e à Grécia que terão de ceder na reforma do algodão se querem que os países nórdicos aceitem que uma parte mínima das ajudas ao tabaco continue vinculada à produção. Para esta tarde, está prevista a apresentação de um documento de compromisso, resultante das reuniões bilaterais mantidas durante a manhã.
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