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– 20-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
UE / Pescas: Ministros iniciam maratona para acordar quotas, Portugal contraBruxelas, 19 Dez Na habitual maratona negocial, prevista este ano para tr�s dias, Portugal vai manifestar-se contra a actual proposta da Comissão Europeia, que prev� uma redu��o de 20 por cento da apanha do badejo, 15 por cento do tamboril e do carapau e de 10 por cento do lagostim, considerados demasiado altos por Lisboa. Entre as redu��es propostas por Bruxelas, destaca-se o tamboril, uma esp�cie que beneficia indirectamente de um plano de reestrutura��o, uma vez que � capturado juntamente com a pescada, alvo de uma estratégia de recupera��o dos "stocks". Quanto ao carapau, a esp�cie sujeita a limites impostos pela UE economicamente mais importante para os pescadores portugueses, Bruxelas prop�e, além da redu��o de 15 por cento na costa de Portugal Continental, de 20 por cento nos mares da Madeira e a manuten��o do actual esfor�o das capturas nos A�ores. Também as associa��es do sector consideram que a proposta de Bruxelas vai afectar a produ��o portuguesa, dificultar as capturas e agravar problemas j� enfrentados devido ao aumento do pre�o do gas�leo, embora a redu��o das quotas não seja t�o dr�stica nos anos anteriores, em que os cortes chegavam aos 50 por cento. O executivo comunitário defende que a recupera��o das comunidades ("stocks") de várias especies justifica as propostas feitas no sentido da redu��o do esfor�o de capturas nos mares da União Europeia (UE). No seu �ltimo conselho de ministros, a presid�ncia brit�nica quer ver o acordo conclu�do quarta-feira � tarde, apresentando por isso uma proposta de compromisso teráa-feira ao almo�o, que antecede uma s�rie de reuni�es trilaterais (entre a presid�ncia, Comissão Europeia e Estado-membro) com v�rios países. A reuni�o come�a com temas agr�colas, entre os quais o acordo dos vinhos entre a UE e os Estados Unidos, tendo em vista o respeito pelas designa��es europeias como "Porto" e "Madeira". O acordo, que constitui a primeira fase das negocia��es entre as partes, estabelece o m�tuo reconhecimento da forma de cada uma produzir o vinho e dos respectivos nomes de origem, mas não pressup�e que os EUA deixem de utilizar as denomina��es europeias. Portugal �, por isso, um dos países contra o acordo, a par de Espanha e It�lia, criticando-o por não pressupor o reconhecimento das denomina��es geogr�ficas e de origem.
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