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– 22-04-2004 |
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UE / Azeite : Portugal consegue 19,6 Meuros para novo olival na reforma comunitáriaLuxemburgo, 22 Abr No final de uma maratona negocial de 17 horas, os ministros da Agricultura da União Europeia (UE) chegaram finalmente a um acordo numa reforma que atinge principalmente os países "mediterrúnicos": Portugal, Espanha, Fran�a, It�lia e Gr�cia. "Era uma negocia��o complicada, mas nunca escondi ter uma expectativa positiva. Atingimos todos os objectivos que t�nhamos e eram justas as nossas pretens�es", manifestou o ministro da Agricultura portugu�s, Armando Sevinate Pinto, visivelmente satisfeito com os resultados. Portugal lanãou uma forte ofensiva diplom�tica para conseguir os seus objectivos, que passou pelo envio de uma carta a todos os estados-membros, a mobiliza��o dos embaixadores portugueses nas capitais comunitárias e o contacto individual com os titulares da Agricultura dos parceiros comunitários. No caso portugu�s, ficaram garantidas as ajudas comunitárias aos 30.000 hectares de olival que o país tinha sido autorizado pela UE a plantar em 1998, dos quais 15 mil j� estáo plantados e os restantes v�o ser até 2006, data em que termina o programa. Por seu lado, a Fran�a conseguiu dois milhões de euros para 3.500 hectares de olival que estavam na mesma situa��o. Esta era uma das principais reivindica��es portuguesas, que inicialmente tinha ficado de fora das ajudas comunitárias por não obedecer ao crit�rio utilizado para os apoios: a média do dinheiro recebido entre 2000 e 2002. No acordo final, o período de refer�ncia para a atribui��o das ajudas � produ��o de azeite mudou para quatro anos (de 1999 a 2002) e a atribui��o do envelope total a cada Estado manteve-se com refer�ncia a 2000/2002. Manteve-se ainda a proposta inicial da Comissão Europeia de desligar 60 por cento dos apoios da quantidade produzida e reservar os restantes 40 por cento ao hectare plantado, mediante o cumprimento de determinados crit�rios, nomeadamente os ambientais. A pedido de Portugal, foi introduzido um outro crit�rio para este �ltimo caso, referente � "manuten��o das oliveiras em boas condi��es vegetativas". � esta condi��o que, na opini�o de Sevinate Pinto, obrigar� os agricultores a manter a produ��o sob pena de não receberem parte dos apoios, prevendo por isso que o cen�rio "catéstrofe" de abandono (de 97 por cento) desenhado por Portugal não aconte�a. No caso do tabaco, Portugal saiu igualmente satisfeito com as negocia��es, por estas inclu�rem a possibilidade de flexibilizar as percentagens das ajudas ligadas da produ��o, que podem chegar até aos 60 por cento, mas que poder�o ser determinadas por cada Estado-membro. Esta situa��o acontecer� entre 2006 e 2010, sendo depois substitu�da por um sistema em que metade dos apoios são desligados da produ��o e o restante � destinado a um envelope de restrutura��o e reconversão, a aplicar nas regi�es onde este � produzido. O desligamento das ajudas da produ��o pode levar a um abandono do cultivo de tabaco em Portugal e pôr em risco o encerramento da �nica f�brica de processamento de tabaco, em Coruche, envolvendo cerca de quatro mil trabalhadores directos e indirectos, principalmente numa regi�o (Beira Interior) onde h� poucas alternativas a este cultivo. Mas a possibilidade de reconverter a actividade desperta o optimismo do ministro da Agricultura, que irá agora falar com os produtores portugueses sobre o melhor caminho a seguir. A reforma recebeu os votos contra da Dinamarca, Su�cia e Espanha, que saiu da reuni�o sem qualquer ajuda adicional para as plantações de olival, quando reivindicava 119 milhões de euros.
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