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– 11-12-2002 |
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UE / Alargamento : Lisboa sensibiliza parceiros para resolu��o de problema agr�colaBruxelas, 10 Dez "Este problema estar� com mais outros seis na Cimeira de Copenhaga", disse o ministro dos Neg�cios Estrangeiros, Ant�nio Martins da Cruz, hoje em Bruxelas, no final de uma reuni�o dos chefes da diplomacia dos Quinze. O ministro portugu�s acrescentou que "a presid�ncia [dinamarquesa], em colabora��o com Lisboa, procurar� até � Cimeira encontrar f�rmulas que satisfa�am Portugal e os outros parceiros". Martins da Cruz afirma que a questáo "não � dram�tica" e garantiu que Lisboa "não faz qualquer liga��o entre esta questáo e o alargamento da UE" que vai ser decidido em Copenhaga. "N�s gostaríamos que a questáo fosse resolvida a Quinze, até Abril de 2004", sublinhou. A UE dever� aumentar para 25 Estados membros em 01 de Maio de 2004. O chefe da diplomacia portuguesa afirmou que "várias delega��es disseram estar de acordo e compreender a posi��o de Portugal". Entretanto, a ministra dos Neg�cios Estrangeiros de Espanha, Ana Palacio, afirmou aos jornalistas ter a "maior simpatia e solidariedade com a posi��o portuguesa, visto ter causas semelhantes aos desequil�brios" existentes no país vizinho desde a adesão � Comunidade em 1986. Mas a respons�vel governamental de Madrid advertiu Lisboa para não misturar o debate sobre os problemas da agricultura com a questáo do alargamento da UE � Pol�nia, Hungria, República Checa, estánia, Let�nia, Litu�nia, Eslov�quia, Eslov�nia, Chipre e Malta. "não podemos ter o alargamento ref�m de questáes que temos desde a nossa adesão, isso não nos parece correcto", salientou Ana Palacio. "Portugal pediu uma declara��o do Conselho Europeu e n�s dissemos, evidentemente, que se h� uma declara��o para Portugal queremos uma declara��o para a Espanha", acrescentou. Segundo a ministra, Espanha e It�lia (por causa das quotas leiteiras) foram os Estados membros que, para além de Portugal, manifestaram preocupa��es em rela��o ao estado da sua agricultura. O ministro dos Neg�cios Estrangeiros da Dinamarca, país que assume a presid�ncia da UE até ao fim do ano, Per Stig Moeller, Também informou em confer�ncia de imprensa que "Portugal e a �ustria (por causa dos ecopontos) querem levar os seus problemas a Copenhaga". A UE tem um sistema complicado de ajudas aos agricultores que se baseia no compromisso de cada Estado membro produzir até um determinado nível., acima do qual a produ��o � penalizada com o pagamento de multas. Portugal defende que os n�veis hist�ricos que serviram de base ao apuramento dos limites actuais de quotas, áreas cultivadas, subsídios e outros são demasiado baixos, não permitindo a expansão da agricultura nacional. As altera��es � Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), que Portugal gostaria de ver aprovadas, para poder produzir mais poder�o custar cerca de 150 milhões de euros � UE, admitiu na sexta-feira passada o ministro da Agricultura. "Portugal coloca esta questáo [da agricultura] antes da concretização do alargamento", salientou Armando Sevinate Pinto. Portugal pretende "ver corrigidas", ou seja, aumentadas as possibilidades de produ��o de leite, bovinos, vacas aleitantes, milho, trigo duro, algod�o, a��car. Os chefes de Estado e de Governo dos Quinze re�nem-se na pr�xima quinta e sexta-feira em Copenhaga para tomar a decisão "hist�rica" de alargar a União Europeia (UE) a mais 10 países em Maio de 2004. A Cimeira de Copenhaga terá, no entanto, de resolver os �ltimos problemas que se colocam ao alargamento, como o fecho do pacote de financiamento da opera��o, e irá analisar o seguimento a dar � candidatura da Turquia, país que ainda não iniciou as negocia��es de adesão. Os ministros dos Neg�cios Estrangeiros dos Quinze estiveram reunidos segunda e teráa-feira em Bruxelas para preparar essa reuni�o que irá marcar o fim da presid�ncia dinamarquesa da UE.
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