A TRATOLIXO, empresa intermunicipal certificada para o tratamento de resíduos urbanos, irá inaugurar uma nova unidade no Ecoparque de Trajouce, em Cascais, que permitirá o reforço da sua capacidade anual de tratamento de resíduos verdes e a produção de composto orgânico de elevada qualidade.
“Com esta inauguração, assinalamos mais um relevante marco histórico dos 33 anos de actividade da TRATOLIXO, dando continuidade à missão de assegurar o tratamento e a valorização de resíduos. Tendo sempre em consideração os princípios da sustentabilidade, através da utilização das técnicas mais avançadas, seguras e ambientalmente adequadas, damos agora um importante passo na nossa atuação no que respeita aos resíduos verdes e ao nosso compromisso para com o Ambiente”, adianta o Presidente do Conselho de Administração, João Pereira Teixeira.
Com um investimento que ascendeu os 5,2 M€, esta nova unidade destina-se ao tratamento de biorresíduos de recolha seletiva e terá uma capacidade anual para tratar 50 mil toneladas de resíduos verdes, o que representa um aumento de 88% dessa capacidade de tratamento da totalidade dos resíduos verdes produzidos e recolhidos na área de intervenção da TRATOLIXO (Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra).
Irá ainda produzir composto orgânico de elevada qualidade, contribuindo para as exigentes metas relativas à preparação para reutilização e reciclagem, incrementando o desvio de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) de aterro e reduzir as emissões de GEE, indo ao encontro das políticas de mitigação das alterações climáticas e de promoção da transição para uma economia competitiva e de baixo carbono previstas no PNAC 2020/2030.
Esta unidade foi contruída através da requalificação dos antigos parques de compostagem da Central Industrial de Tratamento de Resíduos Urbanos de Trajouce, sendo que a requalificação e adaptação dos antigos parques de compostagem, assente nos princípios da economia circular, para além dos benefícios económicos, comparativamente à construção de um novo edifício, traz claros benefícios ambientais, pelo menor uso de recursos naturais de uma requalificação, face à demolição e construção de um novo edifício.
No âmbito desta requalificação, a TRATOLIXO, experiente no setor e atenta ao seu desempenho ambiental, teve também uma preocupação no que diz respeito à sustentabilidade e à eficiência energética da instalação e racionalização do consumo de água. Considerando que o processo consome energia, foi instalada uma unidade de autoconsumo, baseada em painéis solares fotovoltaicos e, uma vez que este processo de tratamento requer um quantitativo substancial de água para manutenção do teor ideal de humidade para o processo de compostagem, ir-se-á recuperar as águas pluviais para a rega das pilhas, recorrendo a caleiras instaladas nas coberturas que serão encaminhadas para um depósito que alimentará o processo.
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