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– 04-06-2004 |
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Tapada das Necessidades renovada dentro de 10 anosLisboa, 03 Jun O protocolo para a requalificação do jardim e de três edifícios, hoje celebrado entre a associação e o Ministério da Agricultura, estabelece que até 2005 seja apresentado o Plano de Restauro. A intervenção abrange uma área de 10 hectares, onde se encontram várias espécies de flores, árvores e arbustos, além da Estufa Circular – hoje praticamente vazia -, a Casa do Regalo e a Casa do Fresco. Para a valorização da tapada, um espaço público junto ao Convento e Palácio das Necessidades (onde se encontra o Ministério dos Negócios Estrangeiros), a associação vai contar com informação a cedida pelo Ministério da Agricultura. Trata-se de uma zona de Reserva Florestal Nacional, onde a Associação de Jardins e Sítios Históricos vai trabalhar em articulação com a Guarda Florestal e outras entidades intervenientes no espaço, afirmou o ministro da Agricultura, Sevinate Pinto. Ao abrigo do protocolo que hoje entra em vigor, o ministério cede à associação os três edifícios a recuperar, em regime de comodato, para aí instalar a sua sede e serviços de apoio técnico. Estes edifícios foram usados pelos reis Dom Fernando II, Dom Pedro V e Dom Carlos como locais de lazer, investigação e experimentação botânica. Fonte do ministério da Agricultura disse à Agência Lusa que caberá à associação conseguir o financiamento necessário para os trabalhos a realizar, podendo candidatar-se a fundos comunitários. O ministro frisou que a iniciativa partiu da associação e que o objectivo é devolver à tapada a qualidade e dignidade que teve no passado, preparando-a para melhor receber o público nacional e internacional. Para a presidente da associação, Cristina Castelo Branco, requalificar este espaço histórico é "uma aventura". "Há muito a fazer", afirmou a arquitecta paisagista, que pretende restituir à Tapada das Necessidades o esplendor que tinha no tempo de Dom João V. Sevinate Pinto admitiu que o património florestal do Estado não está nas melhores condições e admitiu falta de meios para o conservar, manifestando satisfação pela iniciativa da associação. "Temos situações pelo país inteiro que não nos orgulham", afirmou o ministro, referindo que a tapada foi, durante 250 anos, um espaço orientado para o lazer. "A tapada não é hoje um lugar que esteja à altura da sua História e do seu passado", considerou o governante. As chaves das instalações foram hoje entregues à associação. O Ministério dos Negócios Estrangeiros, por seu lado, vai avançar com a recuperação e reposição do traçado original do Jardim do Buxo e da Horta dos Frades, que circundam o Palácio e o Convento das Necessidades, ficando o projecto também a cargo da associação.
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