“É preciso repensar que agricultura se faz no Algarve”, afirma à Renascença o presidente da Comunidade Intermunicipal. “O consumo de água para a população, para já, “não está em perigo, se em abril ainda chover como é habitual”.
Mais de metade da região do Algarve está, nesta altura, em seca moderada. Na barragem da Bravura já não é mais possível usar a água para fins agrícolas. O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, António Pina, pede aos agricultores que se adaptem e repensem a forma como é feita a produção agrícola no Algarve.
“Não vai haver mais água no futuro do que aquela que temos hoje, quanto muito teremos a mesma água, mas vinda de outras fontes”, alerta o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, que diz ver “com preocupação” a situação de seca que a região algarvia enfrenta.
Depois de o Governo ter decidido suspender o abastecimento de água para a rega a partir da albufeira da Bravura, em Lagos, António Pina diz compreender a medida e alerta que, “mais do que nunca”, está na altura de repensar a agricultura que se faz no Algarve.
“O consumo humano, para já, não está em perigo, se em abril ainda chover como é habitual. A barragem da Bravura é de uso agrícola: 60% da água é consumida para fins agrícolas e 32% para fins humanos. Este é mais um alerta de que é preciso repensar que agricultura se faz no Algarve.”
À Renascença, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve […]