A seca está a acontecer, mas depende do que acontecer na primavera não acontecer o mesmo que em 2017. Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, pede, por isso, medidas e que se pense no problema a longo prazo.
A situação na agricultura ainda não está completamente perdida. Depende do que acontecer agora na primavera.
Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, diz que se em abril chover abundantemente os efeitos podem ser minimizados, caso contrario, adianta em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, a situação será idêntica à vivida em 2017.
Vai já pedindo ao Governo que tome medidas preventivas, e que esteja já a agilizar autorizações administrativas para libertar as pastagens e antecipar ajudas diretas.Mas Eduardo Oliveira e Sousa lamenta que se olhe para a questão da seca de forma casuística e que não se trabalhe num plano de longo prazo. Ao contrário do que seria desejável, não há qualquer comissão a trabalhar no impacto nas alterações climáticas.
Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, é o entrevistado da Conversa Capital, da Antena 1 e Negócios, programa que é emitido pela emissora radiofónica no domingo às 13 horas e que pode ser lida no Negócios impresso na segunda-feira e no site para assinantes.