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– 17-07-2007 |
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BSE: Especialista portugu�s espera novos casos, mas estima que a doen�a v� desaparecerO neurologista Cortez Pimentel estima que a versão humana da BSE � uma doen�a que vai desaparecer, apesar de prever que surjam ainda novos casos em Portugal. Na sexta-feira, o Hospital de S. Jo�o, no Porto, enviou � Direc��o-Geral de Saúde um relatério a confirmar que a nova variante da Doen�a de Creutzfeldt-Jacob (a versão humana da BSE) foi a causa da morte de um rapaz de Famalic�o em Abril. Um segundo caso prov�vel da nova variante da Doen�a de Creutzfeldt-Jacob (DCJ), detectado numa rapariga de 14 anos Também da zona de Famalic�o, ainda não está confirmado, uma vez que o diagn�stico definitivo s� � conseguido por aut�psia e a menina está viva. Para o neurologista Cortez Pimentel, antigo coordenador do Programa de Vigil�ncia de Doen�as Humanas Por Pri�es, a explica��o para os dois únicos casos suspeitos em Portugal serem da zona de Famalic�o pode ser a grande incid�ncia que a BSE teve na regi�o do Douro e Minho. "� natural que nessa zona apare�am mais casos, porque foi uma zona que era fonte de contamina��o, uma vez que mais de metade dos casos de BSE em Portugal apareceu na zona de Entre Douro e Minho", disse � agência Lusa. Cortez Pimentel alertou ainda que Portugal "está em cima de um período de incuba��o" da doen�a, prevendo que mais casos v�o aparecer, apesar de não adiantar qualquer estimativa. No entanto, o m�dico acredita que a nova variante da DCJ "� uma doen�a que vai morrer", muito devido �s medidas que foram aplicadas para o controlo da BSE, "que se revelaram eficazes". "At� em Inglaterra [onde surgiu a BSE] h� cada vez menos casos detectados todos os anos. Se não se deu uma epidemia até agora, como se chegou a prever, acho que a doen�a vai acabar por morrer", justificou. O neurologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, sublinhou que o importante � "os m�dicos estarem de sobreaviso" para a possibilidade de surgirem casos. "não sei qual será a capacidade de os nossos clúnicos pensarem nesta doen�a. não sei se essa capacidade � ou não grande. Mas devem estar de sobreaviso", comentou � Lusa. "Caso surja qualquer pessoa com menos de 50 ou 40 anos com quadro neurol�gico progressivo para o qual não temos um diagn�stico devemos pensar nessa possibilidade", insistiu. Apesar de ser unanimemente aceite a rela��o entre a nova variante da DCJ e a BSE, os meios de transmissão não estáo totalmente esclarecidos aos olhos dos cientistas. Cortez Pimentel adiantou que as transfus�es de sangue e a contamina��o por instrumentos cirárgicos são outras possibilidades de transmissão. Uma das certezas da comunidade cient�fica � que a realiza��o da aut�psia � determinante para o diagn�stico, ainda que seja poss�vel em vida identificar clinicamente a nova variante da DCJ. Entre a nova variante e a tradicional DCJ h� muitas diferen�as, que v�o desde os sintomas ao tempo de incuba��o. A DCJ cl�ssica, que nada tem a ver com o consumo de carne de vaca, leva � morte em menos de um ano, afecta pessoas entre os 70 e os 80 anos e caracteriza-se por uma dem�ncia que progride muito rapidamente. J� a nova variante come�a nos primeiros meses a caracterizar-se por estados depressivos, ansiosos e esquizofrúnicos, associados a dores em várias partes do corpo. Depois, surgem em catadupa v�rios sintomas neurol�gicos, como descoordena��o motora ou a realiza��o de movimentos involunt�rios. A dem�ncia progressiva faz parte do quadro final da doen�a, que tem um período de incuba��o que pode ir dos seis aos 15 anos. O Reino Unido � o país com mais casos diagnosticados da nova versão da DCJ, com mais de 150 pessoas atingidas, seguindo-se a Fran�a, com mais de uma dezena de casos.
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