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– 03-03-2004 |
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Reconversão de culturas � prioridade da Pol�tica Agr�cola ComumLisboa, 02 Mar Armando Sevinate Pinto, que falava no Semin�rio sobre Os Cereais e a Pecu�ria Extensiva na nova PAC, em �vora, explicou que um dos incentivos � reconversão � o desligamento total das culturas arvenses. Ou seja, os subsídios comunitários v�o passar a ser recebidos consoante a média das ajudas recebidas em 2000, 2001 e 2002 [o chamado hist�rico], tendo como condi��o a manuten��o da parcela de terra. Os ovinos e caprinos ficam 50 por cento ligados �s ajudas porque "a verdade � que os agricultores estáo a abandonar o sector", adiantou Sevinate Pinto perante uma plateia de mais de 500 pessoas. Por seu turno, as vacas aleitantes mant�m-se ligadas a 100 por cento, dado os 90 mil direitos adquiridos na negocia��o com a Comissão Europeia. O ministro anunciou ainda que o prémio ao abate dos vitelos vai ser de 100 por cento, enquanto nos bovinos adultos será de 40 por cento, uma das reivindica��es feitas pelas associa��es do sector. Quanto ao prémio referente ao sector do leite, o desligamento total será somente em 2007, acrescentou o ministro na sua interven��o durante o semin�rio organizado pela Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP). Em rela��o ao azeite, a negocia��o com a Comissão Europeia ainda está em aberto, sublinhou Sevinate Pinto. A pol�tica agro-ambiental � outro dos objectivos da PAC, pois ao cumprirem as normas que protegem o ambiente, os agricultores recebem ajudas monet�rias. o ministro considerou que os agricultores t�m de perceber que � fundamental e necess�rio existirem contrapartidas aos benef�cios ambientais, pois estáo envolvidos "v�rios milhões de euros". Admitindo que a reforma tem alguns riscos, Sevinate Pinto garantiu que a PAC "traz grandes oportunidades como nunca houve e que os agricultores t�m a obriga��o de tirar partido". "não podemos acreditar que fazemos medidas de alguns milhares de contos sem contrapartidas", sublinhou. O presidente da CAP, Jo�o Machado, referiu que a "reforma da PAC não foi a desejada", mas admitiu que � uma "oportunidade �nica para os agricultores portugueses e para a agricultura". "� preciso implementar bem a reforma para que o dinheiro fique em Portugal", defendeu no encerramento do semin�rio organizado pela CAP, Associa��o Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC), Federa��o Portuguesa das Associa��es de Bovinicultores (FEPABO) e Federa��o das Associa��es Portuguesas de Ovinicultores e Caprinicultores (FAPOC). Na sessão de encerramento do semin�rio, Jo�o Machado real�ou ainda o facto da reforma da PAC incluir uma garantia de financiamento a 10 anos [2003-2013], j� que depois de 2013 o "or�amento comunitário vai diminuir". No entanto, o presidente da CAP aproveitou a ocasi�o para lembrar que existem outras pol�ticas que precisam de ser alteradas como a questáo florestal, a dimensão econ�mica das propriedades, a �gua e o Alqueva.
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