Durante o próximo ano, vai ser realizado em Portugal o Recenseamento Agrícola 2019. Esta operação censitária decorre de dez em dez anos, de acordo com a legislação da União Europeia, que obriga todos os Estados-membros a levarem a cabo este procedimento.
Segundo o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, esta operação assume-se como «a única fonte exaustiva de informação sobre o sector agrícola, pois recolhe dados sobre todas as explorações agrícolas nacionais, proporcionando resultados a níveis geográficos muito detalhados, como a freguesia e o município». A recolha de dados é «dirigida a todas as explorações agrícolas» e «será efectuada por entrevista presencial, em todo o território nacional», estando previsto o recrutamento de 1.300 entrevistadores para o efeito.
Para o GPP, «o Recenseamento Agrícola é um importante instrumento para a caracterização da agricultura do País, das estruturas e sistemas de produção, da população rural e dos modos de produção agrícola» e «constitui um instrumento essencial para o conhecimento da agricultura portuguesa, para a quantificação do seu contributo para a economia nacional, para a definição das políticas públicas e para a tomada de decisão no domínio privado deste sector». É ainda salientada a «importância dos resultados do Recenseamento Agrícola para a definição e monitorização da Política Agrícola Comum».
Para acompanhar o desenvolvimento, preparação e implementação desta operação, foi criada a Comissão de Acompanhamento do Recenseamento Agrícola 2019. A coordenação fica a cargo do Instituto Nacional de Estatística, em articulação com o GPP.