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– 25-06-2008 |
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Protestos da CNA são decididos por regi�o e v�o prolongar-se até problemas serem resolvidosOs protestos dos agricultores da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) são decididos a nível. regional e v�o prolongar-se até estarem resolvidos os seus problemas, agravados pela subida dos factores de produ��o, como o gas�leo. Em declarações � agência Lusa, Roberto Mil�u, dirigente da CNA, explicou que os protestos regionais, que se iniciaram na semana passada em Set�bal, com uma marcha lenta de tractores e alfaias, e v�o prosseguir na quarta-feira em Estarreja, podem ter várias formas e não t�m data marcada para terminar. "A direc��o da CNA, onde estáo representadas todas as regi�es, � que decide a realiza��o e o tipo de protestos", depois de proposta das associa��es ou estruturas dos agricultores em cada local, explicou Roberto Mil�u. Por isso, não � poss�vel adiantar quantas mais manifesta��es de desagrado v�o ter lugar e onde, além do protesto de Estarreja, na quarta-feira, de Braga, na quinta-feira e de Chaves, ainda sem data marcada. O objectivo dos agricultores da CNA � que "todos os portugueses, principalmente aqueles que estáo nos meios urbanos, tomem conhecimento da situa��o da agricultura em Portugal", com destaque para a familiar. Por outro lado, a CNA quer chamar a aten��o dos organismos do Estado para as dificuldades cada vez mais profundas que muitos agricultores enfrentam com a subida acentuada dos factores de produ��o, como o gas�leo, mas Também os adubos, sementes e ra��es, enquanto os pre�os dos produtos agr�colas (no produtor) se mant�m ou chegam mesmo a descer, como acontece na carne de bovino ou nos ovinos. Para enfrentar a crise, a CNA j� pediu ajuda do Governo e apresentou um "caderno de reclama��es" a 13 de Junho, em Coimbra, aquando da visita do primeiro-ministro a esta cidade. Entre as medidas propostas pela CNA estáo a pr�tica de melhores pre�os na compra aos agricultores, o controlo do pre�o dos factores de produ��o, com o aumento da ajuda no gas�leo agr�cola, ou tratamento especial para a agricultura familiar na Seguran�a Social, como acontece em Espanha. Roberto Mil�u apontou ainda a necessidade de o Governo pagar as d�vidas � lavoura e �s organizações agr�colas e de disponibilizar "de forma eficaz e o mais r�pido poss�vel" os programas comunitários para o sector. At� agora, a CNA não obteve resposta do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas �s suas reclama��es. A Confedera��o j� pediu audi�ncias aos grupos parlamentares da Assembleia da República. Na segunda-feira, a Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) Também entregou ao primeiro-ministro e ao ministro da Agricultura um caderno reivindicativo com 10 medidas igualmente com o objectivo de ajudar o sector a ultrapassar a situa��o de crise, agravada pela subida acentuada do pre�o dos combust�veis. Embora tenha salientado a disponibilidade para negociar com o governo as suas propostas, o presidente da CAP, Jo�o Machado, afirmou que iria esperar até final da semana, e o passo seguinte dependia da postura do ministro Jaime Silva, não afastando a possibilidade de optar por realizar protestos. J� ontem o di�logo entre as confedera��es representativas dos agricultores e o ministro da Agricultura teve mais um epis�dio quando, na entrada para o segundo dia da reuni�o do conselho de ministros da Agricultura da União Europeia, Jaime Silva acusou representantes de agricultores de liga��es a interesses pol�tico-partid�rios ao defenderem que os problemas se resolvem com a atribui��o de subsídios. "Normalmente eu não associo os representantes, quer da CNA quer da CAP a estruturas pol�ticas, mas � um facto que alguns dirigentes da CNA estáo na extrema-esquerda e alguns da CAP na direita mais conservadora em Portugal, que pensam que os problemas se resolvem com mais subsídios", disse o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. A CNA j� disse está "revoltada" com as declarações do ministro Jaime Silva, e um dos seus dirigentes pediu mesmo a demissão do ministro, enquanto a direc��o da CAP está reunida para analisar as declarações que considera "graves".
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