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– 20-05-2008 |
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Produtos tradicionais portugueses "estáo defendidos" – garante ministro da AgriculturaO ministro da Agricultura, Jaime Silva, garantiu ontem, em Bruxelas, que os produtos tradicionais portugueses não correm qualquer risco e atribuiu a pol�mica em torno desta questáo a "certos t�cnicos" que pretendem "ganhar algum dinheiro" criando uma "psicose do medo". "Posso garantir uma coisa: os produtos tradicionais portugueses não correm risco nenhum, estáo defendidos com uma legisla��o muito simples e não � preciso os produtores andarem a gastar dinheiro por fora, a pagar a t�cnicos altamente especializados, para preencher um impresso que � s� pôr o nome e dizer que faz fumeiro, ou faz compotas, ou qualquer dos produtos tradicionais de que todos n�s gostamos", afirmou. "Eu não vou autorizar nem aceitar que nenhum funcion�rio ou ex-funcion�rio do Ministério da Agricultura venha a ganhar dinheiro com isto. � preciso que todos os produtores saibam que não t�m de pagar nada a ningu�m para estar tranquilos", disse o ministro, escusando-se a apontar nomes. Assinalando que tem ouvido alguns t�cnicos e ex-funcion�rios do ministério "a dizer que certos produtos estáo postos em causa, que as caldeiras de cobre estáo postas em causa, que as colheres de pau são proibidas", o ministro asseverou que "isso � tudo mentira". Jaime Silva explicou que a legisla��o comunitária � feita "num pressuposto muito claro" e "não p�e em causa os produtos tradicionais nem a maneira da sua fabrica��o", tendo mesmo um artigo que contempla a isen��o para produtos tradicionais comercializados em pequenas quantidades e não periodicamente. "Basta um registo simples em qualquer delega��o do Ministério da Agricultura. A �nica exig�ncia � que tem que ter o m�nimo de regras de higiene, como ter �gua corrente, lavar as m�os e a colher de pau…", disse. Quanto �queles produtos com comercializa��o j� profissional, o ministro lembrou que "todos os que estáo interessados em ter alguma derroga��o" a devem comunicar ao ministério. "Daremos essas derroga��es e iremos defend�-las em Bruxelas", garantiu. "está-se a criar a psicose do medo em Portugal, que s� serve para justificar algumas pessoas virem apresentar-se como defensoras, instru�rem grandes processos e ganharem algum dinheiro", disse. H� cerca de duas semanas, a especialista Ana Soeiro, engenheira agr�noma e antiga funcion�ria do Ministério da Agricultura, anunciou que as autarquias e pequenos produtores v�o criar uma associa��o para proteger os mais de 700 produtos tradicionais portugueses que correm "risco de desaparecer" devido � legisla��o em vigor. Em declarações � Lusa, Ana Soeiro afirmou que mais de 700 produtos tradicionais portugueses correm o "risco de desaparecer" devido � legisla��o em vigor, lamentando o facto de Portugal ser "o único país da Europa que não aproveitou as derroga��es permitidas pelos regulamentos comunitários", que assegurariam a sua continua��o. Em causa, estáo segundo Ana Soeiro, "mais de 700 produtos tradicionais portugueses" e que "v�o desde os queijos, as queijadinhas, os azeites, o mel, frutas, produtos hort�colas, carne dos animais autoctones, entre muitos outros", sublinhou. Na lista elaborada por Ana Soeiro, com a ajuda de pequenos produtores e autarquias, encontram-se as alheiras de Boticas, o arroz carolino do Baixo Mondego, a banha vermelha de Estremoz e Borba, o bucho da Guarda, o folar de Barroso, a lampreia do Convento de Santa Clara de Portalegre, o mel de C�a, os bolos l�vedos, as cavacas das Caldas, as xer�vias do Fund�o, as trouxas da Madeira e as tortas de Azeit�o.
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