Portugal tem 330 variedades fruteiras declaradas este ano, destacando-se, em maior número, a macieira, a oliveira e a pereira, segundo o registo nacional de variedades.
“Este registo inclui um catálogo de 330 variedades, das quais 324 apresentam aptidão para produção de frutos, três são indicadas para uso como porta-enxertos e três possuem dupla aptidão (produção de frutos e porta enxertos)”, lê-se no documento do Ministério da Agricultura e Mar.
A liderar aparece a macieira, com 139 variedades, como a focinho de burro, falso bravo, padre Inácio um, porqueira, porta da loja e a olho-de-boi.
Segue-se a oliveira, com 65 variedades, incluindo a bico de corvo, cordovil macho, gulosinha, verde verdelho e linguiçeira.
Depois surgem a pereira (28), que tem variedades como a bela feia, bonita, sete cotovelos e dona Joaquina, e o castanheiro (26), que tem entre as variedades a demanda, misericórdia, Boaventura e benfeita.
Com mais de 10 variedades aparecem ainda a figueira (16) e a amendoeira (12).
Abaixo disto estão a cerejeira (sete), a laranjeira (seis), o morangueiro (cinco), a ginjeira (cinco), a ameixeira (cinco), o castanheiro híbrido (três), a anoneira (duas) e o marmeleiro (duas).
Com apenas uma variedade aparecem o abacateiro (jordana), aveleira (grada de Viseu), cidreira (madeira), limoeiro (galego), tangereira (carvalhais), tangerineira (setubalense), diospireiro (coroa de rei), mirtilo da madeira (uveira da serra) e a nogueira (rego).
O registo das variedades fruteiras tem em vista assegurar a qualidade, autenticidade e rastreabilidade das espécies.
A inscrição neste registo garante que as variedades foram avaliadas e que cumprem um conjunto de requisitos, por exemplo, que se destinam à produção de frutos ou ao uso como porta-enxertos, que possuem um responsável pela seleção e manutenção e que são consideradas “distintas, suficientemente homogéneas e estáveis”.
Este registo inclui 12 proponentes e 12 responsáveis pela manutenção das variedades.