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– 14-10-2008 |
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Portugal pode ter "acentuada quebra" na produ��o de cereais nesta campanhaPortugal corre o "s�rio risco" de uma "acentuada quebra" na produ��o cereal�fera na actual campanha, devido aos receios de agricultores em apostarem nas sementeiras perante o "elevado pre�o" das matérias-primas, alertou ontem um respons�vel do sector. "Num ano normal, a plantação de cereais come�ava agora e prolongava-se até Dezembro. Mas, neste momento, no Alentejo e no Ribatejo, ainda ningu�m está a semear e corre-se o risco dos 200 mil hectares da última campanha não virem a ser semeados", disse Bernardo Albino, presidente da ANPOC. O respons�vel pela Associa��o Nacional dos Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC) falava � agência Lusa � margem de umas jornadas de trabalho que decorreram, ao longo de todo o dia, em Elvas (Portalegre). "A viabilidade dos cereais em Portugal nos dias de hoje" foi o tema em debate, tendo Bernardo Albino deixado o alerta para a poss�vel "regressão" da produ��o de cereais em Portugal. Esta eventual quebra de produ��o, salientou, deve-se ao "sucessivo aumento do pre�o" das matérias-primas utilizadas, nomeadamente dos adubos. "O pre�o dos adubos subiu mais de 200 por cento no �ltimo ano e meio", criticou, avisando para o abandono, no Alentejo e Ribatejo, regi�es respons�veis por "cerca de 70 por cento da produ��o cereal�fera nacional", dos 200 mil hectares semeados na última campanha. Segundo o presidente da ANPOC, os pre�os das matérias-primas estáo "especialmente vol�teis", pelo que o produto final dos agricultores "vale muito menos do que aquilo que custa produzi-lo". Portugal, sublinhou, corre assim um "s�rio risco de uma acentuada quebra na produ��o de cereais na actual campanha", pois, os produtores "não estáo a semear porque não t�m condi��es para o fazer". O presidente da ANPOC lamentou ainda que Portugal "não tenha uma estratégia para este sector". Uma situa��o que, disse, poder� gerar "desemprego, a curto prazo, porque muitos produtores, sem a componente dos cereais, teráo que abandonar a actividade, e a morte da comunidade rural".
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