|
|
|
|
– 20-05-2011 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Plantas invasoras: Fogo incentiva a propaga��o e potencia novos inc�ndios
Algumas das plantas invasoras, sobretudo as ac�cias, beneficiam da ocorr�ncia dos fogos na sua propaga��o e criam depois um novo problema ao ordenamento florestal, facilitando a progressão dos inc�ndios, segundo alguns investigadores. "Temos muitos problemas com especies invasoras como as ac�cias e as �quias", que são "estimuladas pelos inc�ndios" na sua multiplica��o nas áreas ardidas, disse hoje � agência Lusa a investigadora H�lia Marchante. Admitindo que "os inc�ndios até podem ser usados como uma ferramenta ben�fica" na regulariza��o da floresta, advertiu que as diferentes especies do g�nero das ac�cias "t�m sempre uma armadilha escondida". A docente da Escola Superior Agr�ria de Coimbra (ESAC), que integra Também o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (UC), real�ou que essa "armadilha" � constitu�da por "milhares de sementes" no solo que, se não forem destru�das � passagem do fogo, germinam mais facilmente devido �s temperaturas elevadas. Uma completa exposi��o ao sol e os nutrientes resultantes da combust�o acabam por acelerar a eclosão das sementes e o crescimento das novas plantas. "Em geral, estas especies não t�m valor econ�mico" e "quanto mais se tenta erradicar essas pragas mais elas se alastram", declarou, por seu turno, Xavier Viegas, investigador da UC que h� mais de duas d�cadas se especializou nas abordagens cient�ficas dos inc�ndios florestais. Para Domingos Xavier Viegas, existem em Portugal "cada vez mais terrenos incultos que podem ser pasto dos inc�ndios", dominados "muitas vezes por ac�cias e outras invasoras". A propaga��o destas especies, segundo H�lia Marchante, "� um problema que não se resolve a curto prazo", sendo necess�rio envolver na sua eliminação tanto propriet�rios particulares, como o Estado, designadamente através dos ex-Serviços Florestais (hoje Autoridade Florestal Nacional), autarquias e instituições adstritas � preserva��o e conserva��o da natureza. "Quanto mais cedo se fizer essa interven��o, muito mais f�cil e mais barato será erradicar as invasoras", preconizou H�lia Marchante. Xavier Viegas deu ainda o exemplo do nem�todo do pinheiro, que � Também, afinal, "uma esp�cie invasora", como explica H�lia Marchante. "Estas �rvores ficam enfraquecidas e acabam por morrer" na floresta, disse, indicando que "o fogo comporta-se de uma forma mais intensa" nas con�feras afectadas pela doen�a. O presidente da Associa��o para o Desenvolvimento da Aerodin�mica Industrial (ADAI), da UC, salientou que existe hoje "uma aceita��o maior para substituir as especies mais inflam�veis por especies mais resistentes ao fogo", como carvalhos, sobreiros e outras autoctones de folha caduca. H�lia Marchante e sua irm� Elisabete Marchante, ambas investigadoras do Centro de Ecologia Funcional da UC, estáo entre os oradoras de um semin�rio que a Funda��o Mata do Bu�aco (FMB) organiza esta sexta-feira, �s 09:00, no Palace Hotel do Bu�aco, concelho da Mealhada. Organizado em colabora��o com aquele centro universit�rio, a ESAC e a Autoridade Florestal Nacional, o programa da FMB sobre plantas invasoras inclui, no s�bado, um "dia de controlo com volunt�rios". Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |
Discussão sobre este post