Entre 2016 e 2019, o Estado investiu mais €212 milhões de euros no sistema de gestão integrada de fogos florestais e equilibrou o peso do investimento na prevenção — pesava 20% e agora ocupa 46% e o combate 54%, segundo dados oficiais da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF). O número de sapadores aumentou de 1365 para 2000, criaram-se 1863 “Aldeias Seguras” quando não havia nenhuma, avançou-se com campanhas de comunicação e alerta às populações, limparam-se 3500 quilómetros de faixas de gestão de combustível da rede primária pública, abriram-se linhas de crédito para as câmaras e os privados fazerem gestão de combustível e reforçou-se a fiscalização da limpeza em redor de casas e aldeias. Contudo, isto não chega para dizer que Portugal está livre do risco de grandes incêndios.
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