Os animais de companhia devem estar sob uma tutela capaz de garantir a saúde pública – Bernard Vallat
A decisão do Governo português de transferir a proteção dos animais de companhia para a tutela do Ambiente não tem precedentes ao nível europeu e pode ter consequências sérias para a saúde pública.
O conhecimento e a competência técnica são fatores chave para o bom funcionamento das instituições. Esta afirmação ganha ainda maior dimensão quando estão em causa a nossa saúde e a nossa segurança. O que está prestes a acontecer em Portugal é preocupante. A decisão do Governo português de transferir a proteção dos animais de companhia – cães, gatos e outros animais – da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) não tem precedentes ao nível europeu e pode ter consequências sérias para a saúde pública. No topo da lista está o risco de zoonoses – doenças transmissíveis dos animais para o homem -, como a Equinococose, a Leishmaniose, a Leptospirose, a Toxoplasmose, a Neosporose e a Sarcocistose, que continuam a ocorrer em Portugal, e o elevado risco de raiva que mata 60 mil crianças por ano em
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