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– 17-12-2003 |
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OGM : Quercus quer fora do mercado milho suspeito de matar vacas na AlemanhaLisboa, 16 Dez "O Governo tem por obriga��o zelar pela segurança alimentar b�sica" dos portugueses, defendeu, em declarações � Agência Lusa, Margarida Silva, da Associa��o Nacional de Conserva��o da Natureza – Quercus. Na origem deste pedido está a suspeita de que uma variedade de milho transgúnico (geneticamente modificado para ser mais resistente a insectos) aprovada na União Europeia tenha causado a morte de 12 vacas no estado de Hesse, Alemanha, entre 1997 e 2001. Segundo a Quercus, as investiga��es realizadas até agora "exclu�ram outras poss�veis raz�es para as mortes, como doen�as comuns ou erros na pr�tica pecu�ria". As suspeitas recaem sobre uma variedade de milho transgúnico (Bt-176) utilizada nas ra��es dos animais e produzido pela Syngenta (ex-Novartis), que, de acordo com a associa��o, pagou j� uma indemniza��o ao agricultor alem�o, embora se recuse a reconhecer oficialmente a sua responsabilidade. Enquanto prosseguem as investiga��es, e não se sabe a real causa de morte dos animais, a Quercus pede que se retirem estes produtos da cadeia alimentar humana. "Apesar de não estar provado que a causa da morte foi o milho transgúnico, trata-se da elementar precau��o enquanto esta situa��o não estiver resolvida, tirá-lo do mercado. O Governo tem de suspender a sua circula��o, não pode arriscar", continuou Margarida Silva, apelando � ac��o do Ministério do Ambiente. O milho Bt-176 está aprovado na União Europeia desde 1997, sendo utilizado tanto na alimenta��o humana como em ra��es animais. A maioria dos produtores alimentares mais importantes, assim como as marcas pr�prias dos supermercados indicam j� nos r�tulos a presença de organismos geneticamente modificados (OGM) nos respectivos produtos quando esta � superior a um por cento. No entanto, nas ra��es animais e �leos alimentares, por exemplo, essa rotulagem s� vai passar a existir a partir do próximo ano. Resultados de análises cient�ficas citadas pela Quercus revelam que a prote�na transg�nica presente no milho Bt-176 não se degrada no aparelho digestivo como seria de esperar, aparecendo nos estámagos, intestinos e excrementos das vacas e ratos testados. Para os ambientalistas, uma decisão do Governo neste caso � particularmente importante por estar para breve "a aprova��o para fins alimentares de uma outra variedade de milho da Syngenta, o milho Bt-11, que forma o mesmo tipo de prote�na transg�nica".
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