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– 15-06-2004 |
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OCDE : Mercados agrícolas mudarão com a chegada de novos produtores e consumidores
Lisboa, 14 Jun Nas suas Perspectivas Agrícolas 2004-2013, a OCDE dá por assente que as economias não-OCDE aumentarão a presença e importância na produção e consumo agrícolas, apesar das incertezas quanto à forma de materialização da presença. Uma grande parte do comércio adicional esperado dever-se-á à China e ao seu crescente consumo. O reflexo internacional do factor chinês não é, porém, certo, uma vez que a capacidade interna de produção tem adiado a prevista passagem ao estado de importador líquido, designadamente de cereais. Outra incerteza é a capacidade do Brasil expandir a área de cultivo de soja, de que a OCDE dá por certo que virá a ser o maior produtor mundial. A nível mundial, a entidade espera que o crescimento alargado do rendimento, complementado com um aumento moderado da população, resulte em ganhos de consumo generalizados. Este crescimento ocorrerá maioritariamente no mundo não-OCDE, onde vive a maior parte da população e onde o crescimento do rendimento permanecerá forte no período de tempo conmsiderado. "O consumo de lacticínios, como manteiga, queijo e leite-em- pó, e de gado, como carne de vaca, porco ou galinha, deve crescer a uma velocidade consideravelmente mais rápida do que na OCDE, mas também do que a da população nesses países", particulariza. Uma das consequências será o aumento do consumo dos produtos de alimentação de gado. O aumento da importância destes novos produtores e consumidores nos mercados agrícolas afectará os equilíbrios existentes. A OCDE considera que as actuais políticas proteccionistas estão a distorcer a produção e o comércio agrícolas. Chega mesmo a classificar estas políticas, como o levantamento de obstáculos às importações e o estabelecimento de subsídios à exportação, como "o instrumento de política que mais distorce a produção e o comércio agrícolas". As consequências destas políticas influenciam a produção, o consumo, os preços e o comércio, que são negativas para os países em desenvolvimento, ao verem a sua produção inviabilizada de forma política. A OCDE lembra, a propósito, que o Grupo dos 20, que junta países como Brasil, China, Índia e África do Sul, pretende grandes reformas das políticas agrícolas e a liberalização dos mercados do mundo desenvolvido.
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