O Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, participou, hoje, num Seminário sobre “Questões Fitossanitárias do Castanheiro e da Castanha”, em Valpaços, no distrito de Vila Real. Uma iniciativa da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária que contou com a presença de vários técnicos de diversos organismos, entidades e associações.
Durante a sua intervenção, Nuno Russo relembrou que este é o Ano Internacional da Sanidade Vegetal: “Como bem sabem, a Organização das Nações Unidades para a Agricultura e Alimentação (FAO) apresentou este ano com o objetivo de aumentar a consciencialização mundial sobre como proteger a saúde das plantas e sobre como estas podem ajudar a erradicar a fome, a reduzir a pobreza, a proteger o ambiente e a impulsionar o desenvolvimento sustentável”.
O Secretário de Estado destacou que, por isso, “este ano merece o total empenho do Ministério da Agricultura. Sob a coordenação da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e contando com a parceria das Direções Regionais de Agricultura e Pescas do Continente, mas também da Madeira e dos Açores, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, bem como com a colaboração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, promoveremos uma agenda densa e diversificada, ibérica, essencialmente formativa, mas com uma componente informativa fundamental para enfrentarmos os desafios dos nossos tempos”.
“O que se pretende é solidificar uma rede de parcerias que nos ajude a refletir e a decidir sobre as melhores formas de prevenir as emergências fitossanitárias, que, como bem sabemos, têm efeitos devastadores na agricultura, na floresta e nos ecossistemas naturais”, sustentou o membro do Governo.
Durante o seu discurso, Nuno Russo lembrou que “as plantas representam cerca de 80% dos alimentos que ingerimos e produzem mais de 90% do oxigénio. Assim, tal como na saúde humana ou animal, será sempre melhor prevenir do que remediar”.
Em jeito de conclusão, o Secretário de Estado afirmou que, “agora que iniciamos um novo ciclo com o Green Deal, nomeadamente com a estratégia ‘Farm to Fork’, queremos implementar um conjunto de novas normas legais, para além da revisão dos diplomas em vigor, adaptadas a um mercado com cada vez menos fronteiras e que representa grandes desafios para os agricultores e, consequentemente, para o Governo. Novas normas assentes em procedimentos eficazes, na partilha de conhecimento e na utilização da tecnologia e da inovação”.
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