Primeiro-ministro marcou presença na sessão de entrega, à Força Aérea, de quatro aeronaves que vão integrar frota própria do Estado
O primeiro-ministro, António Costa, sublinhou esta quarta-feira (22 de novembro) que o investimento na prevenção de incêndios rurais aumentou 11 vezes durante os seus mandatos, representando atualmente mais de metade das verbas destinadas ao combate aos incêndios.
“Em matéria de prevenção, aumentámos 11 vezes aquilo que são as verbas dedicadas, passando de 28 milhões para 328 milhões por ano na prevenção de incêndios rurais”, referiu o primeiro-ministro, acrescentando que a aposta na prevenção corresponde hoje a 61% do investimento anual no combate aos incêndios.
Declarações proferidas numa cerimónia que decorreu esta manhã, no Aeródromo de Manobra N.º 1, em Ovar, destinada a assinalar a aquisição e entrega, à Força Aérea, de quatro meios aéreos para apoio ao combate aos incêndios, integralmente financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
As quatro aeronaves – dois helicópteros médios Black Hawk e dois helicópteros ligeiros Koala – são as primeiras de uma frota própria do Estado para combate aos incêndios. No total está prevista a aquisição de 11 helicópteros até 2025, um investimento de cerca de 70 milhões de euros financiado pelo PRR.
Para António Costa, a decisão de atribuir à Força Aérea a missão de assegurar as operações da ação aérea no combate aos incêndios florestais representa uma “mais-valia da maior importância”, no quadro de uma mudança de paradigma levada a cabo nos últimos anos, que acentua a vertente da prevenção sem descurar a aposta nos meios para o combate aos fogos. Uma mudança com resultados, dado que as metas fixadas no plano nacional de gestão integrada de fogos rurais têm sido “largamente superadas”.
Forças Armadas com um papel “cada vez mais importante na prevenção e combate” a incêndios
Também presente em Ovar, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, sublinhou que o “papel das Forças Armadas é cada vez mais importante na prevenção e combate a incêndios”, bem como no “quadro das missões da proteção civil e de apoio militar a emergências civis”.
Sobre os novos meios agora alocados à Força Aérea, Helena Carreiras destacou que os helicópteros ligeiros Koala “são ferramentas polivalentes, capazes de desenvolver um conjunto bastante alargado de missões”, cumprindo uma “verdadeira função de duplo uso” – da “vigilância e reconhecimento” ou a “busca e salvamento de pessoas em diferentes ambientes, incluindo o marítimo” à “própria a formação de tripulantes da Força Aérea”.
Já os helicópteros médios Black Hawk “são altamente adaptáveis, sendo considerados uma das aeronaves mais versáteis do mundo”. “
Fonte: Governo