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Novas fronteiras para um novo normal

por Carlos Neves
02-10-2020 | 15:04
em Últimas, Blogs
Tempo De Leitura: 12 mins
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(artigo escrito para a revista cultivar do Gpp do Ministério da agricultura, Agosto 2020)

A pandemia ainda não acabou, mas arrisco desde já uma previsão, tanto para a pandemia como para a agricultura pós-COVID: não vai ficar tudo bem, como se pintou nos cartazes à janela, nem vai correr tudo mal, como se temeu. Depois de a pandemia passar, havendo vacina como se espera, gradualmente vamos voltar a muito do bom e do mau que tínhamos antes dao COVID. Vai ficar tudo “mais ou menos”, mais ou menos como correu a adesão à União Europeia, quando Portugal, o país com as fronteiras mais antigas da Europa abriu as suessas fronteiras ao mercado único europeu, ainda antes da moeda única e da livre circulação de pessoas. 

Eu sei que é costume dizer-se que a adesão à Europa foi uma desgraça para a agricultura nacional, mas confesso que estava à espera de pior. Eu tinha 12 anos quando Portugal entrou na então Comunidade Económica Europeia (CEE), já me interessava por estes assuntos, ainda acreditava em tudo o que me diziam e o que diziam é que ia ser uma desgraça, que a agricultura nacional não tinha hipótese de competir no mercado europeu, que ia acabar. Há quem diga que acabou, que as vinhas foram arrancadas, que os campos foram abandonados e tudo isso é verdade, mas também é mentira. Foram arrancadas vinhas, mas foram plantadas outras, com outra qualidade; foram pagos apoios para deixar alguns campos em pousio, mas outros continuaram a ser cultivados, com mais precisão, tecnologia, produtividade e qualidade. Muitos deixaram a agricultura, mas não deixamos de ter produção agrícola. Passámos de 100 .000 para os atuais 4 200 produtores de leite, subimos a produção até ao limite da quota leiteira e estabilizáamos após o seu fim em 2015. Tivemos apoios à instalação e ao investimento. É verdade que alguns projetos faliram, mas creio que ainda assim a taxa de sucesso de novos negócios na agricultura é superior a outros setores económicos.

Global ou local?

É uma utopia pensar que podemos voltar à agricultura de subsistência e autoconsumo recorrendo às ferramentas produzidaos pelo ferreiro da aldeia, mas também vejo como negativo um regresso à globalização desregulada do passado recente. A pandemia mostrou-nos que precisamos de uma horta à porta (pode ser de um amigo) para ter “soberania alimentar” e uma “reserva estratégica de alimentos”, mas convém pagar, para o amigo ter como viver. E as vitórias eleitorais de nacionalistas por todo o mundo, nos anos mais recentes, mostraram que não estava a correr tudo bem com a globalização.

A globalização cresceu exponencialmente nos últimos anos, como um vírus, mas não é recente. Os tratores que usamos quase há um século são todos importados. Usamos sementes, genética animal e todo um conjunto de tecnologias também importadas. A mais antiga aliança diplomática do mundo, entre Portugal e Inglaterra, permitiu a exportação de vinho, cortiça, sal e azeite. Atualmente, apesar de 80% da alimentação das nossas vacas ser produzida na própria empresa agrícola, os restantes 20% de ração, subprodutos de cereais e oleaginosas são importados – já há muitos anos que o Professor Arnaldo Dias da Silva nos ensinou que as nossas vacas também pastam na América.

A globalização, que é contestada nas redes sociais “made in USA” com telemóveis “made in China” e baterias de lítio de qualquer outro local do mundo, também teve aspetos positivos. Há ganhos económicos incontestáveis quando podemos produzir cada coisa no local com melhores condições de eficiência. O aumento do nível de vida da população, tanto nas sociedades ocidentais como nas economias emergentes deveu-se a esta abertura de fronteiras. Milhões de pessoas trocaram a pobreza por uma vida de classe média.

Por outro lado, levada ao extremo, a globalização desenfreada também teve consequências negativas. Percebo o interesse da Europa em aceitar a importação de produtos agrícolas com o objetivo de exportar tecnologia, mas isto obriga os agricultores europeus a competirem com produtos obtidos com regras sanitárias e sociais (utilização de mão de obra) menos exigentes do que a Europa exige dentro de fronteiras. E dentro das fronteiras europeias, no setor que melhor conheço, a produção de leite, sofremos durante anos com o dumping de leite produzido no centro e norte da Europa, despejado numa Península Ibérica que, sendo deficitária, supostamente deveria ter um ambiente favorável para a produção.  Despacha-se para longe as sobras a qualquer preço para não prejudicar o mercado de origem. E isso acontece também com os excedentes europeus de leite em pó que são enviados para África, fazendo concorrência desleal aos produtores locais.

No auge das importações altas, preços baixos ao produtor e redução das quantidades a produzir, quando confrontámos os hipermercados com as nossas dificuldades e pedimos explicações sobre a suas importações, recebemos como justificação que era do interesse do consumidor que o supermercado fosse buscar o produto ao local do mundo onde fosse mais barato.

Entretanto, os hipermercados mudaram de estratégia e agora exibem com orgulho o símbolo nacional nas suas embalagens. Porquê? Bem, basicamente, porque não querem manifestações com tratores à porta. É mau para o negócio, afasta os clientes. Depois, porque querem garantia de fornecimento regular dos produtos. Mais perto é mais seguro. E também porque o “local” entrou na moda devido às preocupações ambientais. Mais perto, menos pegada ecológica com transporte e conservação. E ainda, de forma paulatina, os hipermercados vão aprendendo que a política de terra queimada não é boa para o negócio. Quem vende precisa que os consumidores tenham dinheiro. Para terem dinheiro é preciso que o meio rural esteja económica e socialmente vivo, que os consumidores tenham emprego na agricultura, na indústria e nos serviços locais.

Outras lições do mercado em tempos de pandemia

Descontando a corrida inicial ao papel higiénico, só explicável pelo pânico e tendência a seguir o exemplo de outros países cuja pandemia precedeu a nossa, a atitude dos consumidores de procurarem alimentos básicos e com longa capacidade de duração foi perfeitamente racional e compreensível. Perante a informação disponível e na perspetiva de confinamento por tempo indeterminado, fazia todo o sentido armazenar mantimentos. E, tal como se descobriu que os profissionais mais humildes (agricultores, motoristas, operadores fabris, repositores, caixas de hipermercado, homens do lixo, serviços de limpeza, segurança, saúde, etc., etc.) eram os trabalhadores essenciais, enquanto se podia prescindir das “estrelas” da vida social, aconteceu também no mercado que os produtos essenciais habitualmente desvalorizados tiveram uma procura enorme (enlatados, leite UHT…), enquanto os produtos de valor acrescentado como queijos e flores perderam valor e mercado.

Contudo, gradualmente, a situação evoluiu à medida que a sociedade desconfinou. E sendo certo que falta muito para voltar ao nível de 2019 (éramos ricos e felizes mas não sabíamos), o novo mercado normal de 2020 mostra tendências como a procura de produtos de valor acrescentado (por exemplo, um vinho ou licor especial) para consumir em casa, como uma espécie de compensação pelos velhos prazeres de ir ao cinema ou a um restaurante, de que muitos têem de abdicar agora, para se protegerem a si ou aos próximos que pertencem aos grupos de risco. E, no mercado, cada vez se torna mais evidente que, perante mudanças cada vez mais imprevistas e mais rápidas, não sobrevivem os mais fortes ou maiores, mas sim aqueles que mais rapidamente se adaptam à mudança.

Ainda antes da pandemia, já se tinha registado um fenómeno curioso nos setores doe calçado e das confeções: inicialmente, quando a globalização “explodiu”, há alguns anos atrás, as grandes marcas abandonaram a produção na Europa e deslocalizaram-se para os locais do mundo com a mão de obra mais barata – ÍIndia, China, Paquistão, mas depois progressivamente voltaram a fabricar em Portugal. Porquê? Qualidade e proximidade. Proximidade significa rapidez de resposta e menor necessidade de stocks. É incrivelmente mais rápido mandar um camião de sapatos de Lousada para Paris do que pedir um contentor por via marítima do Paquistão. Seremos capazes de aproveitar a proximidade ao consumidor como vantagem da nossa agricultura ou vai irá essa proximidade significar conflitos por causa do cheiro do estrume ou dos receios dos tratamentos fitossanitários no olival superintensivo?

A PAC é vítima do seu sucesso

Nesta crise não faltou comida porque a Europa tem uma Política Agrícola Comum. Mas notou-se que não tem uma Políitica de Saúde Comum. Foi cada um por si. Não havia ventiladores, nem máscaras, nem capacidade inicial para os fabricar. Fazer da China a fábrica do mundo fica-nos mais barato, mas tem custos. Isto deve servir de exemplo para a forma como a Europa olha o setor agrícola. A agricultura tem de continuar a ser estratégica.

Graças à PAC, a nossa Europa tem uma população de barriga cheia, que não sabe o que é fome desde a Segunda Guerra Mundial, que está estruturalmente aborrecida pela ausência de dificuldades e, estasendo envelhecida, está também mais sujeita a receios, mitos e todos os medos relacionados com a segurança alimentar. Esse medo é explorado pelos atores que “lutam pelo espaço no estômago”, sofisticados vendedores dea banha da cobra que, nas redes sociais e nos programas da TV, pretendem vender novos produtos para substituir os antigos (bebidas vegetais ou suplementos de cálcio como alternativas ao “velho” leite, muito mais barato, carne artificial em lugar da carne natural) e todo um rol de suplementos e novidades. 

Essa população envelhecida, solitária porque órfã de filhos, procura na ligação aos animais de estimação o carinho e a estima que não encontra na relação com outros seres humanos. Isto reforça o crescimento dos movimentos animalistas e dos partidos a eles associados, que pretendem estabelecer uma sociedade vegetariana, sem produção animal. Na prática, a esmagadora maioria dos consumidores não lhes dá ouvidos e continua a comer carne e peixe, mas pacientemente os ativistas vão construindo a sua teia, pressionando o poder político de forma persistente, trocando uns votos por uma medida aqui, uma direção geral ali e paulatinamente uma minoria barulhenta vai impondo a sua visão à maioria silenciosa. Houve umas tréguas durante a pandemia, na hora de procurar mantimentos para a família esqueceu-se tudo isto, mas agora vamos voltando progressivamente ao “velho normal” dos ataques à produção animal, com os argumentos do costume apresentados de forma sequencial (ambiente/clima, saúde, bem-estar animal / questões éticas), esquecendo que a domesticação de animais para produção de carne, leite e ovos é tão antiga como a agricultura e faz parte de um ciclo que deve ser afinado e calibrado, mas não interrompido por utopias irrealistas.

Há ainda um novo fenómeno associado a este: a parte “rural” do orçamento comunitário é cada vez mais disputada por organizações que fazem da proteção do ambiente e dos animais o seu modo de vida. Acusam os agricultores de explorarem os animais por questões económicas, procuram maus exemplos de maus-tratos que divulgam de forma sucessiva para denegrir todo o setor, recolhem animais abandonados para “santuários sem fins lucrativos”, mas apresentam sempre um NIB para doações e apostam na sua capacidade de pressão políitica para irem buscar uma fatia cada vez maior de um orçamento comunitário que é cada vez menos agrícola.

Pensando o futuro

Sou favorável à manutenção do mercado único europeu para aproveitar as capacidades produtivas de cada país. Não faz sentido repor fronteiras internas aos produtos alimentares na Europa quando temos uma Política Agrícola Comum com ajudas e regras comuns. Mas sou também favorável à rotulagem da origem dos produtos, bem legível para o consumidor que, de forma livre, queira consumir local. E à opção preferencial dase cantinas públicas pelos produtos locais e nacionais. 

Os agricultores sempre sonharam ter sol na eira e chuva no nabal. Também os consumidores querem comida boa, barata, ecológica. Querem ter uma vida moderna com todos os confortos da tecnologia, mas querem um meio rural preservado como museu para os seus retiros de fim de semana. Olham com desconfiança para a evolução tecnológica da agricultura, que não acompanharam e que os agricultores e técnicos não são capazes de explicar e justificar. Explicar que é graças a toda a tecnologia, investigação e intensificação, que conseguem sobreviver no meio rural que os pais ou avós dos urbanos deixaram por causa da pobreza. E justificar que é graças a essa produção intensiva, convencional (duas palavras malditas!) que conseguem produzir barato, de modo a que o cidadão possa gastar a maior parte do seu rendimento no seu conforto e bem-estar pessoal.

É indiscutível que a agricultura tem de ser sustentável para perdurar, respeitando o ditado que nos ensina que não herdamos a terra dos nossos pais, recebemo-la emprestada dos nossos filhos. Tem de ser ecologicamente sustentável, mas tem de ser também economicamente sustentável. Os custos suplementares necessários para um maior cuidado com o ambiente não podem ser apenas assumidos pelos agricultores, tem de ser partilhados na cadeia com indústria, distribuição e consumidores. 

Isto não se resolve diretamente por decreto, mas tem de haver um esforço político para colocar regras no jogo protegendo o elo mais fraco da cadeia e reforçando a sua posição negocial.

A agricultura ambientalmente sustentável não se consegue andando para trás, mas olhando para a frente. Terá de haver aqui uma aposta na investigação para uma agricultura de precisão, eficiente na utilização de recursos, baseada na melhor evidência científica, na formação dos agricultores e na informação dos consumidores através de uma comunicação permanente e proativa.

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