Parece ser assim cada vez mais óbvio que temos de cuidar de ambos em simultâneo: cuidar da terra, da natureza, mas também cuidar das pessoas, da sua saúde física, mental e espiritual. Mas como achar este equilíbrio?
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O discurso da natureza reforça aquilo que já devia ser óbvio: a pressão que nós, como seu elemento, estamos a exercer em todo o sistema é enorme! Mesmo em tempos de pandemia, a contínua e intensiva recolha de recursos naturais não abrandou, estando agora a maioria das nossas compras e satisfação das necessidades à distância de um clique. Os nossos comportamentos têm contribuído para as alterações climáticas e seus impactos, acentuando a necessidade de adaptação e mitigação extremamente rápida por parte dos governos a nível mundial e das populações que sofrem na pele estas consequências.
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Parece ser assim cada vez mais óbvio que temos de cuidar de ambos em simultâneo: cuidar da terra, da natureza, mas também cuidar das pessoas, da sua saúde física, mental e espiritual. Mas como achar este equilíbrio? Como promover não só isto mas também o sentido de comunidade, o sentido de riqueza imaterial, o sentido de equilíbrio com o que nos rodeia? O interessante é que podemos virar o este aparente ciclo vicioso a favor de ambas as partes – tal como sugere a permacultura, tornar um problema numa oportunidade.
A criação de mais espaços naturais nas cidades, que fomentem a vertente comunitária, é um excelente exemplo disso mesmo, de como criar um ciclo vicioso positivo, um local que cuida e promove o bem-estar pessoal e que ao mesmo tempo capacita as pessoas, fomentando nelas o desejo de concretizar ou apoiar projectos semelhantes.
Estes espaços naturais com […]
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