Constituída por várias entidades da academia, da administração pública, ONG e sector privado, a polli.Net quer desenhar um plano de acção.
Primeiro fazer um levantamento, depois desenhar um plano de acção que ajude a aumentar o conhecimento e a conservar várias espécies de moscas, abelhas e borboletas em Portugal. Estas são as linhas que definem os objectivos da recém-criada polli.Net, uma rede de entidades que integra centros de investigação, sector empresarial, organizações não-governamentais e organismos do Estado, e que têm em comum o trabalho e preocupação com polinizadores em Portugal.
“O objectivo global é promover um trabalho colaborativo”, introduz a investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, Sílvia Castro, que é também membro da coordenação da polli.Net. Depois estabelecer essa cooperação em rede, a meta desta iniciativa, que foi lançada a 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, numa cerimónia online, é desenhar um “plano de acção para avaliar, conservar e usar de forma sustentável os nossos polinizadores e serviços de polinização”, prossegue.
A criação da rede surge de um problema de partida: a articulação entre todas as entidades que trabalham na área ou a falta dela. O caminho começou a ser feito há coisa de um ano, quando Portugal aderiu à Promote Pollinators, uma plataforma internacional que junta países preocupados com a polinização, impulsionada pela Plataforma Intergovernamental de Política de Ciência sobre Biodiversidade e Serviços do Ecossistema (IPBES, na sigla em inglês). Num webinar da Promote Pollinators, em 2020, o país – através do ponto de contacto em Portugal da IPBES, a coordenadora do Centro de Ecologia Funcional (CEF) da Universidade