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– 14-02-2004 |
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Ministro envia carta a comissário europeu contra embargo de bovinosSantarém, 13 Fev Armando Sevinate Pinto, que inaugurou hoje a II Feira Nacional do Toiro, em Santarém, disse aos jornalistas não compreender por que razão se mantém o embargo a Portugal, dado que o país tem cumprido com as regras da União Europeia (UE). Por esta razão, o ministro da Agricultura enviou uma carta ao comissário europeu David Byrne, responsável pela defesa dos consumidores e segurança alimentar. Sevinate Pinto classificou como "um bocado insólito" que a UE "continue a descobrir coisas, muitas vezes ridículas", para manter o embargo. O ministro da Agricultura manifestou-se esperançado que a missão, que na próxima semana estará em Portugal, verifique que já não há razão para que o embargo se mantenha. "Neste momento não temos outra solução senão politizar a questão, porque não há nenhuma razão para continuarmos a ser penalizados", afirmou, sublinhando que Portugal multiplicou por 18 as recolhas feitas em cadáveres que morrem nas explorações, um aumento "absolutamente exponencial". Sublinhando que os animais que têm sido encontrados em Portugal com a chamada doença das vacas loucas (Encefalopatia Espongiforme Bovina – BSE) são cada vez mais velhos, Sevinate Pinto reafirmou os níveis "absolutamente seguros" do país, "muito mais que alguns outros Estados a que não se dá tanta atenção". "Aceitamos muito mal a situação presente do embargo", afirmou, admitindo que esta medida tem vindo a prejudicar, em particular, o sector dos toiros de lide, onde os valores de exportação caíram para cerca de metade. Joaquim Grave, ganadeiro e um dos promotores da Feira Nacional do Toiro, disse à agência Lusa que antes do embargo exportava mais de 50 por cento dos toiros que cria na sua herdade, em Mourão, vendendo agora menos de metade. Segundo a Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide, anualmente são movimentadas 2.500 cabeças de gado para espectáculos tauromáquicos, ficando no país grande parte das 700 cabeças que normalmente saíam para Espanha e França. Apesar do toiro de lide ser a única raça bovina que pode sair viva do país, foram criadas, com o embargo, uma série de condicionantes que reduziram drasticamente as exportações e fizeram cair os preços para cerca de metade dos que eram praticados há uns anos. Joaquim Grave é um dos defensores do reconhecimento da festa brava como Património Nacional, uma "questão elementar de justiça" e de reconhecimento de uma actividade "que é mais do que uma tradição", pelos "valores positivos" que encerra e pela envolvência do mundo Rural, numa sociedade "hoje tão urbanizada". Um reconhecimento que o ministro afirmou ter toda a razão de existir, até em termos de imagem do sector, admitindo "trabalhar" essa sugestão, em colaboração com as associações e instituições desta área. A II Feira Nacional do Toiro decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, até domingo, oferecendo, em contínuo, espectáculos que trazem à praça de toiros e ao picadeiro nomes conhecidos da tauromaquia.
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