“Temos que encontrar um justo equilíbrio entre aquilo que é rentável e aquilo que preserva todo o ecossistema e, em concreto, os recursos naturais que temos disponíveis e que os valorize inclusivamente”, afirmou Maria do Céu Albuquerque.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, defendeu esta quinta-feira a necessidade de existir “um justo equilíbrio” entre as culturas rentáveis e a preservação e valorização dos ecossistemas e dos recursos naturais.
“Temos que encontrar um justo equilíbrio entre aquilo que é rentável e aquilo que preserva todo o ecossistema e, em concreto, os recursos naturais que temos disponíveis e que os valorize inclusivamente”, afirmou Maria do Céu Albuquerque.
“É num modelo destes que acredito e é esse modelo que está a ser praticado e que queremos desenvolver cada vez mais”, sublinhou.
A titular da pasta da agricultura falava aos jornalistas durante uma visita à Feira do Montado, em Portel, no distrito de Évora, que começou hoje e que decorre até domingo, depois de ter discursado na cerimónia de inauguração.
No seu discurso, Maria do Céu Albuquerque referiu que “a valorização do montado é determinante” para a região do Alentejo, considerando que esta fileira “ocupa grande parte do território e tem um potencial imenso e um manancial de oportunidades”.
“Quando falamos na valorização do montado, falamos em preservar todo o ecossistema e isso serve essencial para a valorização do mundo rural”, notou.
Nesse sentido, a ministra disse acreditar “num modelo de agricultura pojante e competitivo, mas também que seja amiga do ambiente, que seja preparada para o mercado e que também crie emprego”.
“Esta agricultura competitiva só pode sair reforçada se também der espaço a uma agricultura que se quer viável e que tem a ver com o desenvolvimento rural e com a valorização da atividade agrícola de pequena dimensão e familiar e a oportunidade para a agricultura biologia”, realçou.
Nas declarações após o discurso, a governante assinalou ainda que os agricultores, para além do que já lhes é exigido para terem acesso aos fundos comunitários, também se “podem candidatar nas medidas agroambientais para poderem fazer mais e irem mais longe”.
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