Restrições impostas por causa dos fogos não lhes permitem trabalhar. Indústrias que precisam da matéria-prima também em dificuldades.
As empresas florestais alertam que, se continuarem sem poder trabalhar, devido às restrições impostas por causa dos fogos, poderão falir. As indústrias que usam a madeira como matéria-prima esgotam stocks e poderão parar.
Durante a contingência, as cerca de 2000 empresas do setor, que empregam perto de 40 mil pessoas, não podiam executar qualquer trabalho e a prorrogação da situação de alerta apenas permite que façam rechega, ou seja, os madeireiros podem tirar a madeira já cortada de dentro da mata, levar para a beira de caminhos e fazer pilhas. “Mas depois não a podem transportar” e levar às indústrias que a usam como matéria-prima, explicou Pedro Serra Ramos, presidente da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), adiantando que há outras operações que também poderiam ser executadas sem causar risco e permitir que as empresas não estivessem paradas, como “medições e preparação de terrenos para plantações”. […]
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