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– 19-07-2007 |
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INE: Chuvas de Junho prejudicam a AgriculturaAs previs�es agr�colas do Instituto Nacional de Estatéstica (INE), em 30 de Junho, apontam para quebras nas produtividades dos cereais praganosos. As sementeiras de Primavera/Ver�o decorreram com relativa normalidade, devendo a superf�cie de milho, em virtude do aumento do pre�o mundial, aumentar 15%. Nos pomares, perspectivam-se produtividades aqu�m das esperadas para as pom�ideas, com decréscimos a rondarem os 10% para a pôra e os 20% para a ma��. A quebra de 40% e a fraca qualidade da produ��o de cereja fazem da actual campanha uma das piores dos �ltimos anos. O m�s de Junho caracterizou-se pela continua��o das condi��es meteorol�gicas dos meses anteriores, alternando frequentemente dias de sol e temperaturas pr�prias para a �poca, com dias frios, acompanhados de pluviosidade e vento. Esta instabilidade climatérica influenciou negativamente a agricultura, prejudicando a generalidade das culturas instaladas. As acentuadas oscila��es t�rmicas, com arrefecimentos bruscos, principalmente nocturnos, t�m condicionado o normal desenvolvimento vegetativo das culturas de Primavera, designadamente do milho. Por outro lado, o excesso de humidade potenciou o aparecimento de doen�as, nomeadamente as provocadas por fungos, como o o�dio e o m�ldio, principalmente na vinha e batata, dificultando Também a secagem e armazenamento das forragens, bem como as ceifas dos cereais praganosos. Excesso de humidade do solo e baixas temperaturas atrasam o desenvolvimento do milhoAs sementeiras de Primavera/Ver�o encontram-se conclu�das, apresentando, de um modo geral, germina��es e emerg�ncias regulares. No entanto, devido ao excesso de humidade do solo e �s baixas temperaturas, as culturas arvenses de Primavera evidenciam algum atraso no seu estado vegetativo. Em virtude do aumento do pre�o do milho devido � crescente procura mundial de bioetanol, e das condi��es meteorol�gicas favor�veis ocorridas no in�cio das sementeiras, a superf�cie de milho de regadio dever� registar um aumento de cerca de 15%. Em contrapartida, as leguminosas secas, muito relacionadas com a pequena agricultura de horta familiar, seguem a tend�ncia de decl�nio dos �ltimos anos, prevendo-se uma redu��o de área na ordem dos 5% para o feij�o e de 25% para o gr�o-de-bico. Cereais de pragana: primeiras debulhas confirmam quebra nas produtividadesA maioria das culturas cereal�feras Outono-invernais j� completou o seu ciclo vegetativo. As primeiras debulhas confirmam decréscimos das produtividades. � de referir, no entanto, a grande heterogeneidade das searas, havendo as que apresentam produtividades elevadas, por oposi��o a outras em mau estado de desenvolvimento e com muitas infestantes. Pontualmente, surgiram Também algumas áreas de cereal �acamado� e com ataques de morr�o. Desta forma e com excep��o do centeio, cuja produtividade não dever� registar altera��es, prev�em-se para os restantes cereais de pragana decréscimos nos respectivos rendimentos unit�rios. A cevada dever� registar o menor decréscimo (-10%), enquanto que para o trigo mole, trigo duro, triticale e aveia os decréscimos rondar�o os 15%. Para os cereais de Primavera/Ver�o, e apesar do atraso no desenvolvimento, não se perspectivam ainda grandes varia��es face ao ano transacto. Produtividade dos batatais sem altera��esAs condi��es climatéricas foram, � excep��o da elevada humidade do solo durante a colheita, favor�veis ao desenvolvimento vegetativo da batata de sequeiro. Os tub�rculos apresentam calibres razo�veis, pelo que não se prev�em quebras de produtividade, face ao ano anterior. A produtividade da batata de regadio poder�, devido ao excesso de humidade, vir a ser afectada por problemas fitossanit�rios, nomeadamente o m�ldio. Culturas para a Ind�striaQuanto �s culturas destinadas � ind�stria, prev�-se a manuten��o dos rendimentos unit�rios do tomate e aumento do girassol (15%), face ao ano anterior. Produtividade dos pomares aqu�m das expectativas iniciaisOs pomares de pom�ideas tiveram, de um modo geral, um in�cio de flora��o bastante prometedor. Posteriormente, a persist�ncia das condi��es meteorol�gicas desfavor�veis, designadamente os ventos fortes e as elevadas precipita��es afectaram a frutifica��o, comprometendo assim as expectativas iniciais. Mais recentemente, os elevados teores de humidade t�m favorecido o aparecimento de ataques de pedrado. Desta forma, as actuais previs�es apontam para quebras de produtividade na ordem dos 20% para a ma�� e dos 10% para a pôra o que se traduz, no entanto, e ap�s a boa campanha passada, numa produ��o normal, inclusivamente acima da média do �ltimo quinqu�nio (+11%). Nas prun�ideas, a poliniza��o foi afectada pelas baixas temperaturas, devendo a produtividade do p�ssego decrescer 5% face ao ano anterior. Também o olival e a vinha dever�o ser afectados pelas condi��es adversas. No caso da viticultura, a principal preocupa��o relaciona-se com as doen�as criptog�micas. Uma das piores colheitas de cereja dos �ltimos anosNos pomares de cerejeiras as intensas chuvas, ocorridas durante toda a fase de matura��o do fruto, afectaram a produ��o, cuja quebra dever� atingir os 40%, e fendilharam uma parte significativa dos frutos, reduzindo assim a sua capacidade de conserva��o e apresentação. Por estas raz�es, a colheita de 2007 � j� considerada uma das piores dos �ltimos anos. Climatologia em Junho de 2007Segundo o Instituto de Meteorologia, o conte�do de �gua no solo, no final do m�s de Junho, apresentava valores superiores ou próximos dos normais para a �poca em todo o territ�rio, excepto no Algarve onde foram inferiores. A percentagem de �gua armazenada nas principais albufeiras a norte do rio Tejo era de 78%, sendo de 75% em igual data do ano passado.
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