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– 22-10-2008 |
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Inc�ndios: Metas estabelecidas no Plano de Defesa da Floresta v�o ser antecipadasO ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas anunciou hoje que as metas estabelecidas no Plano de Defesa da Floresta Contra Inc�ndios devem ser antecipadas, propondo para 2010 o máximo de área ardida de 100 mil hectares anteriormente previsto para 2012. "Face ao esfor�o que foi feito e � redu��o da área ardida, temos que ser ambiciosos e pedir aos t�cnicos para reverem as metas e os objectivos para 2012 e 2018", disse Jaime Silva, na cerimónia de avalia��o do dispositivo de combate a inc�ndios florestais. Segundo o Plano de Defesa da Floresta Contra Inc�ndios, elaborado em 2006 para fazer face aos fogos de 2003 e 2005, a meta para 2012 era chegar aos 100 mil hectares de área ardida anualmente e para 2018 aos cerca de 30 mil hectares. "Durante os tr�s anos de aplica��o do plano, conseguimos operacionalizar uma vigil�ncia e combate eficazes e dot�mo-nos de meios terrestres e a�reos como nunca tivemos no país", salientou o ministro aos jornalista, acrescentando que em Portugal deixaram de "arder tr�s mil milhões de euros de floresta". Jaime Silva real�ou que as metas t�m que ser "antecipadas", uma vez que "não se justifica manter os 100 mil hectares de área ardida", valor que, disse, poder� ser antecipado para 2010, ou mesmo para 2009. O ministro sublinhou que tendo em conta as incid�ncias clim�ticas, as metas poder�o ser "melhoradas em 30 por cento" em termos de área ardida. No entanto, destacou que são os t�cnicos que v�o propor os objectivos. Jaime Silva disse ainda que são os inc�ndios florestais que mais p�e em causa a floresta portuguesa, apesar de ter salientado que o Ministério da Agricultura está Também empenhado no combate ao nem�todo (doen�a que está a atingir gravemente a mancha de pinheiro bravo). O nem�todo � "um problema grave que exige um plano concentrado com as associa��es florestais e com os propriet�rios", disse, adiantando que das 1.400 análises efectuadas em pinheiros mortos, 2,9 por cento detectaram o nem�todo. Também presente na cerimónia, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, destacou "os resultados favor�veis" obtidos este ano e a capacidade de resposta dos meios envolvidos. Rui Pereira disse que Portugal tem uma estratégia de preven��o e de combate aos inc�ndios florestais, que será revista para "criar objectivos ambiciosos" para os próximos anos. Segundo a Autoridade Nacional de Protec��o Civil, a área ardida em Portugal diminuiu cerca de um quarto relativamente ao ano passado. Desde o in�cio do ano e até hoje arderam 14.410 hectares (ha), o que representa uma diminui��o de 25,9 por cento face a período id�ntico de 2007, quando arderam 19.444 ha. De acordo com os dados hoje apresentados, este ano registaram-se 11.914 ocorr�ncias, enquanto em 2007 ocorreram 11.161, menos 753. A dura��o média dos inc�ndios foi de tr�s horas, num Ver�o em que se registaram 15 grandes fogos (com mais de 100 hectares) e que foram respons�veis por 27 por cento da área ardida. O dia em que ocorreram mais inc�ndios florestais durante o Ver�o passado foi 24 de Agosto, quando deflagraram 175 fogos, e a média di�ria de fogos, durante a �poca mais cr�tica (fase "Charlie") foi de 79. Durante a fase "Charlie", que decorreu entre 01 de Julho e 30 de Setembro, estiveram mobilizados cerca de 9.642 elementos, 2.266 ve�culos e 56 meios a�reos.
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