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– 29-05-2007 |
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Inc�ndios: Floresta portuguesa vale mais do que a AutoEuropaO ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou ontem na Figueira da Foz que a floresta portuguesa vale mais do que a empresa autom�vel AutoEuropa relativamente �s exporta��es e ao emprego. "As exporta��es valem mais na floresta do que, por exemplo, a AutoEuropa. Valemos mais em termos de emprego", afirmou Jaime Silva na cerimónia de apresentação pública das equipas de 1.500 sapadores florestais que constituem o dispositivo de preven��o estrutural de inc�ndios para 2007. Em declarações aos jornalistas � margem da sessão, o titular da pasta da Agricultura justificou a compara��o por ser "a �nica forma de os portugueses perceberam e import�ncia econ�mica da floresta para o país". Frisando não pretender "diminuir" a empresa AutoEuropa, o ministro da Agricultura afirmou que a compara��o com o sector autom�vel, "muito importante nas exporta��es" do país, serve "apenas para mostrar que a floresta vale muito mais em termos ambientais" e que a sua defesa � uma obriga��o de todos os portugueses. Na cerimónia Jaime Silva sublinhou o "refor�o" das equipas de sapadores florestais – existem 205 a nível. nacional, mais 40 do que no ano passado -, referindo que, apesar do aumento, a meta do Governo em criar 20 por ano "depende muito da actividade do sector privado". "Quem tem a floresta são os privados e estas equipas de sapadores florestais associam o Estado ao sector privado. são financiadas em 50 por cento pelo Ministério da Agricultura e em 50 por cento pelos pr�prios propriet�rios florestais", disse. Aludindo aos cerca de tr�s milhões de hectares de floresta produtiva portuguesa, frisou que apenas tr�s por cento são patrim�nio público. "� importante que os privados percebam que não s� prestam um servi�o social ao país em termos ambientais, mas Também em termos econ�micos o lucro que podem obter da floresta � um potencial que t�m de utilizar" sublinhou o ministro. Classificando a sessão de ontem como uma homenagem aos sapadores florestais – várias centenas marcaram presença, vindo de todo o país, numa ‘parada’ em tons de verde e amarelo, formada no parque industrial da Figueira da Foz -, Jaime Silva aludiu aos trabalhos de limpeza da floresta e silvicultura preventiva realizados este ano. "Foram 100 mil hectares de floresta e dois mil quil�metros de caminhos florestais. Mas h� muito mais para fazer no futuro", alertou. Avisou que, apesar das medidas de preven��o de inc�ndios levadas a cabo no terreno, as condi��es climatéricas adversas implicaram que apenas mil hectares tenham sido sujeitos a ac��es de fogo controlado. "Obviamente, essas ervas, todo esse mato que cresceu durante o Inverno, � um material de combust�o terr�vel no Ver�o e a� o comportamento c�vico dos portugueses � important�ssimo. Mais de 30 por cento dos inc�ndios resulta de neglig�ncia" lembrou. Jaime Silva disse, ainda, que esta não � a altura para se fazer um balanão das medidas destinadas a prevenir e a combater os fogos florestais: "Recuperou-se um atraso que nos preocupava, o essencial dos planos está feito, mas �s portas do Ver�o não � altura de um balanão". Presente na cerimónia, o secret�rio de Estado da Protec��o Civil, Ascenso Sim�es, sublinhou a articula��o entre os Ministérios da Administração Interna e da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, considerando-a um caminho "de verdadeiro emparcelamento institucional".
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