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– 29-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: CDS-PP quer que se "investigue neg�cio do fogo"Lisboa, 28 Nov "Temos taxas de efic�cia [de combate aos inc�ndios] em rela��o ao dinheiro aplicado muito inferior �s de outros países com problemas id�nticos aos nossos. H� qualquer coisa que não está a correr bem", afirmou o vice-presidente do CDS-PP Jos� Castro Coelho. Na apresentação do primeiro relatério do grupo de trabalho do CDS sobre inc�ndios florestais, Castro Coelho sublinhou que "o neg�cio do fogo em Portugal tem de ser investigado". "Podemos estar a fazer perpetuar a depend�ncia a quem tem interesses no neg�cio dos fogos", afirmou. No entanto, instado a concretizar esta desconfian�a, o vice-presidente do CDS admitiu que "não existe nada de palp�vel", da� a necessidade de realizar auditorias, de prefer�ncia por entidades independentes como universidades. "O normal, com as nossas condi��es clim�ticas, seria que tiv�ssemos 40.000 hectares de área ardida anualmente, nos �ltimos anos tivemos cerca de 100.000. Alguma coisa está errada", disse. Para o CDS, um dos erros dos �ltimos executivos tem sido a canaliza��o do investimento público para o combate em vez de o direccionar para a preven��o. De acordo com o estudo hoje apresentado, os preju�zos, públicos e priva dos, dos inc�ndios de 2005 – quando arderam 288 mil hectares – ascendem a cerca de 635 milhões de euros, ou seja, 0,4 por cento do Produto Interno Bruto. Os democratas-crist�os apresentam neste estudo um plano para uma Agenda Nacional de Defesa da Floresta, que inclui outras medidas concretas como o agravamento da moldura penal para o crime incendi�rio, a prisão sazonal para os incendi�rios, a redu��o das taxas de IRC e IVA para a actividade florestal e a criação do Cadastro Nacional da Floresta, que identificaria todos os propriet�rios de áreas agr�colas e florestais (premiando os "conservadores" e punindo aqueles qu e abandonam o seu patrim�nio). "A crise da floresta portuguesa � uma crise da demografia e da economia ", sublinhou o presidente do partido, Ribeiro e Castro, lamentando que o Governo não tenha "correspondido � disponibilidade" do CDS para um consenso � volta des te tema. "Se não houver um esfor�o convergente para uma agenda nacional de defesa da floresta o país continuar� a assistir ano ap�s ano a uma floresta que arde" , alertou. O CDS irá apresentar este estudo aos seus militantes em v�rios semin�rios regionais no primeiro trimestre do próximo ano e renovou o compromisso de realizar, na Primavera de 2006, o primeiro congresso do mundo rural.
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