Na semana em que se assinala o Dia da Floresta Autóctone (23 de novembro), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) vai iniciar a distribuição de cerca de 110 mil plantas autóctones a 67 entidades para plantação em todo o país. A distribuição acontece no âmbito da 15.ª edição do Projeto Floresta Comum, uma iniciativa conjunta entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Ao todo, serão disponibilizadas cerca de 110 mil plantas de mais de 30 espécies de árvores e arbustos autóctones, nomeadamente sobreiro, azinheira, carvalho, freixo, pinheiro-bravo e pinheiro-manso, rosmaninho, azevinho, entre outros.
Os exemplares serão entregues através dos quatro viveiros geridos pelo ICNF – Amarante, Malcata, Valverde e Monte Gordo – a diversas entidades, entre autarquias, escolas, gestoras de baldios, contribuindo assim para o aumento das espécies autóctones nas nossas florestas.
O Projeto Floresta Comum nasceu em 2012 e tem como missão atribuir plantas de espécies autóctones. Desde então já foram plantadas mais de 1,5 milhões de árvores e arbustos.
O projeto apoia entidades através da cedência de árvores, da disponibilização de ferramentas, de apoio na coordenação de ações de (re)arborização e de apoio técnico. As plantas são disponibilizadas através dos quatro viveiros sob gestão do ICNF. Grande parte das sementes
também é assegurada pelo ICNF através do Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF).
As entidades podem candidatar-se a três tipos de projetos: (1) florestais, de conservação da natureza e de recuperação da biodiversidade; (2) projetos educativos; e (3) projetos de parques florestais urbanos.
A participação no Floresta Comum é feita através da submissão de candidaturas para a obtenção das plantas. As informações para as candidaturas são disponibilizadas anualmente no seu site, em florestacomum.org.
Fonte: ICNF













































