Os melhores do enoturismo português irão desfilar pela passadeira histórica do Hotel Convento de São Paulo, já no próximo dia 26 de maio. Conheça este local mágico que irá ajudar a construir a história do Enoturismo em Portugal.
A meia encosta da Serra d’Ossa, entre Estremoz e Redondo, ergue-se o Hotel Convento de São Paulo. O palco da segunda edição do Prémio Nacional do Enoturismo, que tem lugar já no próximo dia 26 de maio, é fértil em histórias e é, sobretudo, um marco na História de Portugal e daquela região alentejana.
É preciso recuar séculos para conhecer a história deste edifício, envolto pela vegetação autóctone da serra. Foi ali que se instalaram os monges da Ordem de São Paulo Eremita, frades contemplativos que fizeram deste lugar o seu refúgio. Erguido em 1182 o convento foi construído com o nome da Ordem dos Eremitérios. Com a expansão desta ordem religiosa no Alentejo, o edifício foi sendo alvo de aumentos e melhorias, sendo que houve uma reforma geral a todo o convento no ano de 1727. Foi assim que, no século XVIII, os corredores e a escadaria do Convento de São Paulo se revestiram com mais de 54 mil azulejos de um azul intenso, com cenas do Antigo e Novo Testamento, vidas de santos, eremitas e anacoretas.
Um hotel museu onde se contempla a natureza
Hoje, estes notáveis painéis de azulejos, oriundos das oficinas de Lisboa durante os reinados de D. João V e D. José I, são um dos maiores cartões de visita deste convento palaciano que sempre mereceu visitas de ilustres portugueses nas várias épocas da nossa história, como D. Sebastião, D. João IV, D. Catarina de Bragança ou o Rei D. Carlos.
Mas nem só desta interminável coleção de azulejos vive este convento. Há muito mais para admirar, sobretudo, fora de portas. As fontes florentinas, como a Fonte do Dragão, classificada como Monumento Nacional, no jardim das Quatro Estações, a Fonte dos Golfinhos ou a Fonte do Leão são outros ícones do lugar, um refúgio que pede a contemplação de quem o visita.
Em 1834, porém, o convento ficou ao abandono com a extinção das ordens religiosas, renascendo apenas em 1870, quando foi comprado pela família Leotte que deu assim início à recuperação do Convento de São Paulo. E foi só em 1992 que foi adaptado a unidade hoteleira.
Atualmente, goza do estatuto de um hotel de charme que alia a história à modernidade, com 40 quartos que, no passado, serviram de celas aos monges da Ordem de São Paulo. Numa propriedade com 750 hectares, há muito para desbravar neste hotel refúgio, que oferece calma e tranquilidade a quem o visita. Tem ainda duas piscinas, entre os extensos jardins que povoam o lugar. E ainda um restaurante que convida a fazer uma viagem pela gastronomia alentejana. «É uma experiência única poder dormir neste hotel museu, com um núcleo de azulejaria valiosíssimo. Depois, há ainda inúmeras atividades para fazer fora de portas. A mais recente é o padel, mas os visitantes podem ainda fazer percursos pedonais devidamente sinalizados pela Serra d’Ossa, andar de bicicleta ou jogar ténis. Existem ainda inúmeras atividades para as crianças», assegura o departamento de RP do Hotel Convento de São Paulo. «Agora, já no dia 26 de maio, temos a honra de receber os melhores do enoturismo português no nosso hotel, com o Prémio Nacional de Enoturismo APENO – Ageas Seguros 2023, um evento que muito nos orgulha e que junta dois dos setores chave da nossa região, o turismo e os vinhos».
Restaurante o Eremita: o Alentejo à mesa
Na antiga Capela do Bispo, forrada a painéis de azulejos setecentistas nas paredes e com frescos no teto, volta a respirar-se história, qual galeria de arte para os comensais mais exigentes. «O Ermita aposta numa nova interpretação contemporânea dos sabores alentejanos, com uma nova leitura dos produtos regionais. A carta está a cargo do chef Luciano Soares, que começou a sua formação no Brasil, especializando-se depois na cozinha internacional em Vigo. Agora está no Alentejo para dar uma nova vida aos nossos ingredientes», afirma Carolina Bon de Sousa, a responsável pelo restaurante.
Com iguarias fiéis às receitas típicas do Alentejo, só faltam as harmonizações propostas pelo sommelier Fábio Nico, um reconhecido escanção da nova geração. Vice-presidente da Associação dos Escanções de Portugal, formador nessa mesma associação e diretor-adjunto da revista «O Escanção», Será também esta a equipa a assegurar o Welcome Drink e o Jantar do Prémio Nacional de Enoturismo no dia 26 de maio.
Apesar de estar apenas na sua segunda edição, este já é considerado o evento de referência do sector do enoturismo. O Main Sponsor é a Ageas Seguros, e o apoio desta edição é da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, que no ano passado foi a região que arrecadou a maioria dos prémios. O Prémio Nacional de Enoturismo 2023 conta ainda com os prémios patrocinados pelo Grupo Amorim, o apoio institucional do IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), além de outras empresas que participam das mais diversas formas, como a Schott Zwiesel; Alug’Aqui, Gifts4Wine, Exame, Gracal, Biosphere, CVR Alentejo, Município de Redondo, Abreu Advogados, Yon Wine e Concessionário Oficial Ford | Multiribeiro
Fonte: APENO