O desenvolvimento de novos sistemas de cultivo e a nova geração de agricultores trouxe uma lufada de ar fresco às culturas mais antigas, pelo recurso às mais modernas tecnologias ou pela introdução de novas variedades, diversificando e modernizando a oferta de produtos nacional.
A preocupação com a saúde introduziu novos hábitos alimentares baseados, naturalmente, em produtos hortofrutícolas. Tudo isso se traduziu no aumento da procura de produtos agrícolas, por parte de um público mais informado e exigente, levando ao aparecimento de mais e melhores empresários agrícolas.
A amêndoa tem vindo a posicionar-se como o superalimento da actualidade: alimento nutritivo, inúmeros benefícios para a saúde, prevenção de doenças cardíacas, alternativa ao leite de vaca e como parte integrante das dietas recomendadas por nutricionistas.
A procura superou em larga escala a oferta, tornando a cultura de amendoal numa das maiores oportunidades de investimento da atualidade.
A rentabilidade da exploração do amendoal, considerando o preço do miolo da amêndoa a 3,50€/Kg, é cinco vezes superior à rentabilidade de outras culturas frutícolas. Considerando este valor, o tempo de recuperação do investimento é de cerca de seis anos, mas se considerarmos o preço de comercialização a 8€/Kg, o payback ocorre em apenas quatro.
O êxito das técnicas inovadoras de amendoal, intensivo ou superintensivo, está na sua simplicidade e no facto de ter sido concebido para ser totalmente mecanizado, desde a plantação à poda, tratamento e colheita. Para além de não ser necessária uma grande área, a agilidade deste sistema permite que, em média, esteja uma pessoa para cada 100 ha de amendoal.
Nesta nova cultura, intensiva ou superintensiva, procura-se obter o maior número de amêndoas por árvore provocando o crescimento de gomos ou gemas, através da poda, simples e sistemática, realizada pelos nossos parceiros viveiristas na Agromillora, ideal para este novo modelo de cultura, porque permite a mecanização total, desde o momento de plantação, com o objetivo de criar rapidamente uma sebe que seja eficiente e que permita uma redução de custos. As variedades que têm maior tendência para ramificar como a Soleta e a Penta, são as que melhor se adaptam. A Avijor, a Belona e a Mardía, com os cortes adequados, também se adaptam bem. A Guara precisa de mais poda, no entanto já se comprovou que tem produções muito elevadas e que a tendência para brotos se pode controlar.
Apesar da exploração de amendoal superintensiva mais antiga ter apenas 10 anos, a sustentabilidade deste sistema é comprovável através da experiência adquirida em olival intensivo e superintensivo, o que nos permite prever o sucesso do amendoal cultivado neste sistema. No olival superintensivo foram precisos entre dez a quinze anos para adquirir conhecimento sobre o desenvolvimento deste tipo de cultivo, no caso do amendoal a evolução do conhecimento tem sido mais rápida. Assim, mesmo sendo um modelo recente, já são muito claros os parâmetros que têm de ser tidos em conta de forma a obter uma cultura de amendoal sustentável, do ponto de vista agronómico e económico: Material vegetal adequado, formação adequada e mecanização da poda e colheita para minimizar o custo de produção do quilo de amêndoa.
A eficiência deste sistema é observável a partir de três pontos de vista distintos. Eficiência da transformação da amêndoa: é o sistema que menos recursos utiliza para produzir a amêndoa e a quantidade de amêndoas produzidas por unidade de volume total de árvores é a mais elevada de todos os sistemas. Eficiência dos tratamentos: tratar um muro/sebe de 2,70m de altura por 0,80m de largura é muito mais simples, para além de que permite um maior controlo e eficácia dos fitofármacos, com os benefícios ambientais e sanitários que isso implica. Eficiência no aproveitamento da mão de obra: apenas um trabalhador pode realizar inúmeros trabalhos.
A experiência da Hidro Ibérica em olival e amendoal intensivo e superintensivo é uma mais-valia visto que no Amendoal as técnicas de cultivo e regadio são as mesmas, o que significa que oferecemos ao cliente que deseja investir neste tipo de cultura toda a experiência e conhecimento que adquirimos nas últimas décadas. Apesar do investimento inicial ser significativo, o retorno é relevante e garantido, pela contínua popularidade da amêndoa e, para os nossos clientes que já cultivavam olivais, acaba por ser um investimento menor por se utilizarem as mesmas máquinas de plantação, poda e colheita.
Trata-se de uma alternativa válida, ou mesmo complementar, a outras culturas frutícolas que estão a viver momentos de maior dificuldade comercial.
Tal como já foi referido, a procura mundial de frutos secos é tendencialmente crescente e as modernas soluções técnicas actualmente disponíveis tornam esta cultura muito apetecível:
– Redução de custos de produção graças à redução da necessidade de mão-de-obra
– O sistema intensivo e superintensivo pressupõem um elevado grau de mecanização da poda e colheita.
O número de plantas (compasso) por hectare depende de inúmeros factores, entre eles, a vontade do empresário agrícola optar por um sistema intensivo ou superintensivo, a disponibilidade de água, a exposição solar, etc., razão pela qual a Hidro Ibérica concebeu o serviço Chave na Mão e, mais recentemente, o de Aconselhamento Técnico, justamente para podermos dar apoio antes mesmo da instalação da cultura e continuar após a mesma, com o objetivo de proporcionar ao cliente toda a informação e material de que necessita para ajudá-lo a planear uma exploração de amendoal, por exemplo. Sempre numa ótica de proximidade entre o cliente e a Hidro Ibérica, criando mais do que parcerias de negócio, parcerias para a vida.