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– 16-04-2004 |
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Governo anuncia refor�o dos meios da GNR para preven��o de inc�ndiosPortalegre, 15 Abr Figueiredo Lopes garantiu que "os serviços de protec��o da GNR teráo 60 equipas" para fazerem "um patrulhamento cont�nuo nas áreas de maior risco". De acordo com o ministro, o refor�o destas equipas da Guarda Nacional Republicana permitirá "duplicar a ac��o de patrulhamento" relativamente ao ano passado. O respons�vel pela Administração Interna adiantou que, além de mais efectivos, esta for�a "vai receber muito brevemente 11 viaturas e mais 22 motos todo-o-terreno". Quanto ao dispositivo de combate aos inc�ndios, Figueiredo Lopes afirmou que será apresentado na primeira quinzena de Maio, estando a prontid�o dos grupos de primeira interven��o prevista para 01 de Junho. Figueiredo Lopes assegurou que os Grupos Permanentes de Interven��o (GPI) "seráo refor�ados com mais 150 bombeiros, em especial nas zonas mais cr�ticas". Os GPI "correspondem a uma mobiliza��o permanente de cerca de tr�s mil bombeiros", afirmou. A aquisi��o de tr�s novas viaturas de combate aos fogos florestais e a repara��o das que ficaram danificadas nos inc�ndios dos �ltimos tr�s anos, num investimento de tr�s milhões de euros, foi outras das novidades apresentadas pelo ministro. "A campanha de 2004 poder� assim iniciar-se com toda a capacidade de combate aos inc�ndios", sublinhou. Figueiredo Lopes salientou que "cada coordenador distrital vai ser apoiado por uma c�lula de resposta, constitu�da por dois elementos dos bombeiros locais e um da direc��o-geral das florestas". Os coordenadores distritais v�o dispor de uma "unidade de apoio � decisão com meios inform�ticos e acesso e uma base de dados geogr�ficos e cartogr�ficos", acrescentou. "Constituir-se-� assim um verdadeiro Estado-Maior operacional de coordena��o ao nível. distrital", acentuou ainda o ministro da Administração Interna. No debate que encerra a terceira de 10 etapas das jornadas do ambiente e desenvolvimento sustent�vel que Jorge Sampaio efectua durante este ano, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, voltou a criticar a aus�ncia de planeamento de protec��o civil para fazer face aos fogos florestais. "Ficou provado que não h� planeamento de protec��o civil em Portugal, acusou Duarte Caldeira, recorrendo � linguagem futebol�stica para caracterizar a trag�dia dos inc�ndios do Ver�o passado, comparando os bombeiros aos guarda-redes. "Os guarda-redes foram confrontados com balizas de dimens�es que não estavam nas regras. Foi um jogo perverso", argumentou. O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses terminou a interven��o com uma mensagem pessimista sobre a possibilidade de repeti��o do cen�rio do Ver�o passado: "Se alguma coisa tiver que correr mal, vai mesmo correr mal". Fernando Ruas, que lidera a Associa��o Nacional de Munic�pios Portugueses, apelou a uma "defini��o inequ�voca" das compet�ncias dos presidentes de C�mara como respons�veis máximos da protec��o civil ao nível. local", manifestando indisponibilidade para os autarcas assumirem quaisquer novas compet�ncias nesta matéria. O Bispo de Portalegre e Castelo Branco optou por alertar que os fogos florestais não dizem apenas respeito aos bombeiros. "não podemos dar a impressão que os inc�ndios são apenas com os bombeiros. � preciso criar uma simbiose de simpatia entre os bombeiros e as popula��es", defendeu.
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